viagem ao paraíso dos lorpas em que o país se transformou

No paraíso dos lorpas em que o país se transformou, a investigação científica está sem fundos que a suportem. Sabe-se que sem uma educação de alto nível e uma investigação científica sólida e desenvolvida os países não progridem. Mas temos tido dinheiro para os corruptos nazis de kiev; já se fala nos 5 mil milhões para aviões de guerra a entregar aos seguidores de bandera-hitler e em encher os quarteis de gente que gasta farda, munições de treino, rancho, água, luz e bifanas nas messes de oficiais. Elevar para 2% do pib o orçamento militar. Os governos burgueses são assim; sem lógica, vassalos se são de países pobres e sem peso, desbaratando os impostos que roubam aos seus cidadãos. Somos o exemplo acabado de gente sem tino governada por lacaios que agem em favor de interesses estrangeiros deixando os nossos sem suporte. Será que a investigação interessa a estes ad-ps’s ? Pelos vistos não. Salazar queria o seu povo só com a 4ª classe; os doutores saiam das famílias inscritas na união nacional e eram poucos para serem a elite. No seu tempo falar em investigação era pecado e subversivo.

Este título é do público. Como aparece o número de 260 mil, só comprando o maço de papel. O duplo emprego é um milagre do capitalismo que na alemanha pré-nordstream rebentado já estava na fase do mini-emprego que era o regime dos empregos à hora, precários e mal retribuídos. Um pai de família podia, numa semana, passar por 10 ou 20 empregos para ter os dias preenchidos e receber o equivalente a um salário mínimo. Este é o regime de trabalho que transforma o trabalhador num pobre. É o neo-liberalismo no seu melhor: a empobrecer quem trabalha e a enriquecer desalmadamente os patrões capitalistas, que outros não há. Portugal está assim no chamado bom caminho, agora já não com txussialistas no governo, mas com verdadeiros capatazes do patronato, da cee e da nato chefiados por mnegro, o bem falante vendedor da banha da cobra. Não fora o capitalismo viver do consumo e do endividamento e os trabalhadores só ganhariam o indispensável para eles e a sua família não morrerem de fome ou subnutridos.

Convenhamos que pelo currículo o homem está bem escolhido. Já tem experiência em falências, negócios mal geridos e prejuízos para o estado. Chega à santa casa com boas habilitações. Se melhor fora nem prestara !!!

Por último um exemplo do que não deve ser o jornalismo. Mas é. Hoje o ocidente é um mar de distopia e nada admira que os fenómenos sejam vistos ao contrário do que eles são. Impera a mentira e a mais absurda estupidez para que o relato da propaganda satisfaça as ideias sem nexo de políticos medíocres e sociopatas.

O jornalista já não podia pedir que R Fico fosse enviado para um tarrafal por discordar com a política guerreirista da nato e da neta de nazis que é nazi. É 1º ministro de um país que reconheceu a guerra como indesejável e nele votou. Na análise dos atentados costuma-se usar o método de descobrir quem beneficia com eles. Neste caso é o complexo de forças e políticos que sustentam a guerra e forçam a europa a nela se envolver mais profundamente. Agrupam-se estes assassinos na nato, no pentágono, em londres e na cee-ue. Falar na polarização é uma supina estupidez que tem de estar paga e bem paga. Se soubéssemos quem pagou e quem recebeu e quanto por este título, ficaríamos elucidados.

oxisdaquestão, 18.05.2024

os jovens mandam à merda o almirante e todos os sociopatas que promovem a guerra

O capitalismo a criar pobres e miseráveis enquanto deita foguetes pelo crescimento do parque automóvel, os bancos anunciam lucros fabulosos, o governo manda dinheiro para o buraco sugador de kiev e tomaz-gouveia-tomaz fala da guerra com toda a calma dizendo que se submeterá sem pestanejar às exigências do gang assassino chamado nato, afinal os seus patrões.

Somos um país de inteligentes, agora sob a batuta dos neo-liberais da ad acossados pelo chaga e a il e com o ps em hibernação a consumir as gorduras. Um espanto !

Pois, no reino da banha da cobra !!!

As decisões transformadas em propaganda: à ceguinho seja eu, sem sequer saber quanto vão custar as maravilhas anunciadas…

O senhor deputado não se aflija !!! Temos outros 50 anos para resolver o assunto.

A europa vive sob o signo dos cortes. Quando os países emergentes reforçam o seu orçamento para o desenvolvimento, a europa corta. É visível a filosofia de colónia que bruxelas adopta, desistindo de ser autónoma. Corte de gás e petróleo, corte de comércio com a Rússia, ameaça de sanções à China… Que política !!! É uma nazi, neta de nazis que manda em bruxelas em nome da nato: que se pode esperar ?

Os jovens mandam à merda o almirante e todos os sociopatas que promovem a guerra, os quarteis, o militarismo e a puta que os pariu já de farda !!!

oxisdaquestão, 16.05.2024

nasce uma nova moeda para estar ao serviço dos países soberanos

ou IBAN PT50003601689910004600741 Links externos Livros

NASCE UMA NOVA UNIDADE MONETÁRIA !

A desdolarização avança a passos largos! A nova moeda chama-se UNIT Token. Os seus administradores afirmam que se trata de uma moeda apolítica;   com sistema de pagamento e compensação aberta;  com acessibilidade global;   descentralizada e transparente.
A sua equipe criadora é dirigida por Alexey Subbotin, diretor da Agência Internacional para o Desenvolvimento Soberano. A suas ideias foram inspiradas em obras de Zoltan Pozsar, Chen Yuan e Sergey Glazyev.
A sua equipe afirma:

“O atual sistema de Bretton Woods definitivamente não serve bem ao desenvolvimento dos países BRICS+.
“Numerosas sanções e limitações já foram impostas ou declaradas, com enormes danos económicos diretos e colaterais.
“Atualmente, o BRICS+ não está pronto para lançar sua própria moeda, mas é urgente a necessidade de um sistema financeiro e monetário internacional independente e confiável.
“O ecossistema UNIT oferece aos países BRICS+ uma estrutura única, que pode acomodar plenamente o comércio entre blocos e facilitar investimentos mútuos, aliviando assim os desequilíbrios económicos que impedem uma maior integração”.

A África Ocidental e Central será a beneficiária imediata, pois poderá libertar-se da ditadura do Franco CFAO.

Os administradores da UNIT Token consideram:

“O ecossistema UNIT pode efetivamente substituir o sistema financeiro pós-colonial na África, onde 14 nações soberanas ainda usam moeda atrelada ao franco francês.
“As regras injustas impostas aos povos africanos beneficiam diretamente o Tesouro francês, ao mesmo tempo que limitam o comércio, o crescimento econômico e a prosperidade na região.
“É fortemente necessária uma nova moeda de reserva.
“A adesão ao ecossistema da UNIT por meio da transferência de reservas soberanas para hubs domésticos da UNIT autorizados pelos governos promoverá o comércio e fortalecerá o desenvolvimento económico local .

como o paleio de chacha e as charlotadas estão a chegar ao país

Paleio de chacha no X; autor, mnegro, a propósito da informação:

Quem duvida que os donos dos periódicos que se nos fabricam usam a seu belo proveito a sua liberdade de informar ? 3 adjectivos que não dizem nada, quais sejam a pluralidade que não existe já que a informação veiculada é toda pró-capitalista, pró-otan, pró-bruxelas, pró-washington ( há até um jornal que se assume como new york times da reboleira ), pró-nazi, anti-russa, anti-china, anti-brics, anti-anti-anti. Tão plural que as capas não sejam todas ao mesmo tempo dedicadas às mesmas ideias base da propaganda da otan, dos bidens e dos leyens e tenham a independência de escolher as niquices com que divertem os seus leitores e tratam de se susterem a boiar na falsa liberdade e na ideia utópica e ridícula de que garantem uma cidadania informada. Uma anedota a banha da cobra a propósito do que é hoje a informação no ocidente !!!

” A liberdade de informar é um pilar fundamental da democracia. No Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, é importante reforçar a necessidade de defender a pluralidade, independência e sustentabilidade de uma comunicação social livre, para garantir uma cidadania informada.”

Passemos adiante desta charlotada e entremos nas encrencas do governo ad de invenção presidencial:

Andaram, com os professores, a acometer o governo Costa, criando um assunto-caso-crise; agora chupam a pastilha ad, mentol puro.

A almofada que o ps ia deixar afinal não era !!! O sarmento agora tem de fazer contas e inventar as aldrabices do costume. O tiram ao homem o rendimento das scut que já não eram. Malditos.

Já ouvimos isto tantas vezes quantas as mudanças do governo entre o ps e o ppd, nos 2 sentidos. A 1ª desculpa para que as promessas sejam deitadas ao lixo, vazadas no esgoto e siga a marinha.

O MP é um tradicional centro de disputa entre os 2 partidos do grande centro reformista e colonial, a saber o ps e o ppd, a social-democracia bafienta nacional. Não é a união nacional salazarista mas ocupou-lhe o espaço. Volta a falar-se na “reforma” da justiça, em que direcção ver-se-á. O correio da Manha trata o assunto de forma mais directa e crua:

O certo é que o MP tem interferido no mundo político, ora pelo ps, ora pelo ppd. O último caso está em aberto e tem a expressão de uma substituição de governo, por sinal com apoio maioritário na AR. Cada dia que passa sem uma explicação da procuradoria geral da república mais evidente é o GOLPE que a nato ordenou e o lawfare subsequente posto em prática. Então as 50 personalidades, gente de nome e pedigree político, entra em cena com um manifesto. O título é primário para provocar escândalo e promover vendas. Vai assim a política dos 2 grandes partidos que se revezam no poder às ordens.

E o pessoal a ver !

oxisdaquestão, 03.05.2024

estão a assaltar a riqueza mundial: saiba como e o que nos espera

A Grande Tomada

– A importância da velocidade da moeda

Jorge Figueiredo [*]

The Great Taking.

Este livro, The Great Taking, nunca poderia ter sido escrito por um economista. O seu autor, David Rogers Webb, é sobretudo um empirista. A sua vasta experiência profissional é na área financeira, tendo atuado na Wall Street como administrador de fusões e aquisições, derivativos e hedge funds. Ao contrário de um economista, ele não parte de modelos e concepções teóricas pré-concebidas a fim de analisar a realidade. A sua ótica é tomar a realidade bruta, tal como se apresenta ao nível das aparências e dos dados existentes a fim de procurar estabelecer relações que permitam chegar a conclusões. E as conclusões a que chega são terrificas – não constam em nenhum manual teórico, nem marxista nem não-marxista.

O título do livro poderia ser traduzido como A grande tomada, mas tal tradução não reflete bem todo o conteúdo por trás dessas palavras. A palavra “grande” deveria na verdade ser traduzida como grandíssima, gigantesca, enorme ou total. E a palavra “tomada” como a captura de todos os ativos mundiais pelos 0,0001% da população mundial que constitui a classe dominante planetária. A operação faz parte do Great Reset (Grande reinicialização) do capitalismo que está a ser tramada pelo “comité central” da burguesia e que tem o WEF como a sua ponta de lança.

Esta grande tomada está a ser preparada há dezenas de anos e não se trata uma teoria da conspiração. O primeiro passo de tudo isso foi endividar todo o planeta – famílias, empresas, corporações, governos centrais, regionais e locais, tudo e todos. Quanto ao segundo passo, as provas apresentadas por Webb são minuciosas e convincentes, escavadas em documentos do Bank of International Settlements (BIS), do Federal Reserve e de numerosíssimas instituições financeiras. O livro explicita extensamente as referidas provas, com documentação de autoridades. Uma delas, em apêndice, é a íntegra da resposta do Federal Reserve de Nova York ao European Comission Legal Certainty Group Questionnaire (pgs. 69-98),

A grande tomada refere-se sobretudo à captura dos colaterais de todos os empréstimos mundiais pelas maiores instituições credoras do mundo. A epígrafe do capítulo de introdução contém uma citação de A arte da guerra, de Sun Tzu:  “A excelência suprema consiste em romper a resistência do inimigo sem combate”. Parece uma citação adequada diante das afirmações tremendistas que vêm logo a seguir:

“Do que trata este livro? Trata da tomada do colateral, todo ele, o fim do jogo deste super ciclo de acumulação de dívida globalmente síncrono. Isto está a ser executado desde há muito, com uma concepção inteligente, audácia e determinação difíceis de abarcar mentalmente. Estão incluídos todos os ativos financeiros, toda a moeda depositada em bancos, todas as ações e títulos e, portanto, toda a propriedade subjacente de todas as corporações públicas, incluindo todos os stocks de mercadorias, fábricas e equipamentos, terra, depósitos minerais, invenções e propriedade intelectual. Propriedade pessoal e bens imóveis financiados com qualquer montante de dívida serão igualmente tomados, tal como os ativos de negócios de propriedade pessoal, os quais têm sido financiados com dívida. Mesmo com êxito parcial, isto será a maior conquista e subjugação da história mundial.

“Estamos agora a viver dentro de uma guerra híbrida conduzida quase inteiramente pela indução em erro (deception) e portanto concebida para alcançar objetivos de guerra com pouca aplicação de energia. É uma guerra de conquista dirigida não contra estados de outra nação mas contra toda a humanidade”.

Verifica-se que esta estratégia está a ser preparada há dezenas de anos. O passo prévio que permitiu e facilitou tudo isso foi o endividamento de todo o planeta – famílias, empresas, corporações, governos centrais, regionais e locais, tudo e todos. Isso foi conseguido com baixas taxas de juro (na Europa chegaram a ser negativas).

Desde há séculos, o direito à segurança da propriedade é um dos bens mais sagrados no arcabouço jurídico instituído em todos os países que gostam de se dizer civilizados. Pois bem, também este direito está ameaçado com a grande tomada. Webb dá um exemplo comezinho para mostrar isso:

“Digamos que você compre um automóvel a dinheiro. Não tendo dívida contra o veículo, acredita que agora o possui em termos absolutos. Apesar disso, ao vendedor do automóvel foi permitido através de um conceito legal recém-inventado tratar o seu carro como o ativo dele e utilizá-lo como colateral a fim de tomar dinheiro emprestado para as suas próprias finalidades – e o seu veículo juntamente com todos os outros vendidos pelo comerciante são apresados (seized) por certos credores segurados do concessionário, sem que seja necessária qualquer revisão judicial, pois previamente fora estabelecida a certeza legal de que eles têm poder absoluto para tomar o seu carro no caso de bancarrota do vendedor”.

O exemplo acima é caricato, mas por incrível que pareça estão a ser impostas normas e regulamentações legais que permitem isso. Note-se que neste exemplo o carro nem sequer era um colateral pois havia sido inteiramente pago pelo comprador – mas mesmo assim o credor do vendedor poderia tomá-lo.

Esta lógica já está em vigor há muito no negócio bancário, mas pouca gente tem consciência disso. Um banco não é o “fiel depositário” de um cliente, ou seja, os depositantes de um banco não são proprietários do dinheiro que puseram no banco e sim credores do mesmo. Assim, no caso de insolvência de um banco há duas soluções de salvamento possíveis:   o chamado resgate externo (bail-out) ou o resgate interno (bail-in), em que uma parte do dinheiro dos depositantes é tomada para salvar o banco. A primeira solução (bail-out) foi adotada na Grécia no tempo em que estava submetida à Troika do FMI-BCE-CE. A segunda (bail-in) foi adotada em Chipre pouco depois (mas na UE pouca gente se importou porque ali grande parte dos depositantes era constituída por magnatas russos…).

Aonde conduz tudo isto? Ao Great Reset agora em progresso, com grandes inovações de concentração de riqueza e poder sobre toda a humanidade através da privação. A cada colapso de bolhas financeiras o processo avança um pouco mais. O objetivo deles é reinicializar o sistema financeiro, de modo a poderem providenciar crédito outra vez, mas agora em condições controladas – o que exige a desmaterialização do papel-moeda. Nessa altura, o dinheiro assumirá a forma eletronica de Central Bank Digital Currency (CBDC). Assim, salário que o trabalhador pensa ser propriedade sua será depositado, por exemplo, no seu smart phone. Dessa forma, o banco central poderá controlar aquilo que ele pode ou não gastar, o quanto gastar e até o quando gastar. Trata-se de um novo feudalismo em preparação, desta vez feudalismo financeiro.

A VELOCIDADE DA MOEDA

Velocidade é o número de vezes que uma unidade de moeda é gasta para comprar bens e serviços num certo período de tempo. Esta é medida comparando o valor de todos os bens e serviços produzidos num período de tempo (PIB) com o valor de todo o papel-moeda e depósitos que possam ser utilizados quase tão facilmente quanto o papel-moda (Oferta Monetária).

                                                  Velocidade = PIB / Oferta Monetária

Portanto, Velocidade x Oferta Monetária = PIB. Quanto mais baixa a Velocidade, menor o PIB. Trata-se de um indicador precioso, pois desde o século XIX verifica-se empiricamente que todas as grandes crises económicas foram precedidas por um declínio agudo da velocidade de circulação da moeda.

O conceito de Oferta Monetária pode ser mais restrito ou mais vasto, M0, M1, M2 e M3 [nota 1] e as estatísticas do mesmo são geralmente publicadas pelos bancos centrais. Mas no caso do conceito mais vasto, o M3, verifica-se que “misteriosamente” o Federal Reserve deixou de publicar as suas estatísticas em 23/Março/2006, sem grandes explicações. Mas esconder dados empíricos para dificultar análises nunca é uma atitude inocente. Por isso, os colossais aumentos da oferta monetária que se seguiram (basta lembrar as Quantitative Easings) não puderam ser espelhados estatisticamente de modo oficial.

Historicamente, um aumento da oferta monetária costumava ser um estímulo ao funcionamento da economia real. Exemplo grotesco disso foi o caso Alves dos Reis cuja injeção de moeda falsificada até estimulou a economia de Angola em 1925. No entanto, tal estímulo só funciona quando os aumentos da oferta são razoáveis – não quando são gigantescos, tal como agora. David Webb explica:

“Comecei a seguir sistematicamente a taxa de crescimento em M3, a mais vasta medida da moeda naquele tempo (a qual já não é publicada). Estudei o que estava a desdobrar-se incrementalmente e vi que em semanas individuais era criada nova moeda correspondente a mais do que 1% do PIB anual dos EUA. Foi quando me ocorreu pela primeira vez que o Fed estava a obter menos “impacto pelo dinheiro” (“bang for the buck”), que o PIB não estava a responder à criação monetária. Isto significava que a velocidade da moeda estava a inverter-se e que o crescimento monetário estava agora muito mais alto do que qualquer crescimento do PIB. O dinheiro que estava a ser criado não estava a ser injetado na economia real, mas conduzia a uma bolha financeira sem nenhum relacionamento com a atividade económica subjacente. Entendi isto, não em retrospectiva mas sim em tempo real. Se eu podia saber disto, Alan Greenspan e as pessoas que trabalhavam com ele também podiam. Então, porque é que o fizeram? Se algo não faz sentido, é necessário mudar a perspectiva e mirar para um entendimento mais amplo. As crises não ocorrem por acidente; elas são induzidas intencionalmente e utilizadas para consolidar poder e colocar em vigor disposições para medidas que serão utilizadas posteriormente.

“Por volta do 4º trimestre de 1999, quando a Bolha Dot-Com estava a alcançar extremos, vi que a oferta monetária estava a ser aumentada a mais do que 40% em taxa anual. Entendi então que a Velocidade da Moeda estava a entrar em colapso. Um tal colapso ocorre quando a economia não está a crescer apesar de taxas muito elevadas de criação monetária”.

A velocidade do dinheiro nos EUA, 1900-2021.

Ao examinar o gráfico ao lado verifica-se que a capacidade de produzir crescimento através da impressão de moeda foi exaurida, criar mais moeda já não ajudará. “O fenómeno é irreversível”, afirma o autor. Assim, o anúncio do Great Reset foi motivado não por patranhas como o chamado “aquecimento global” ou a dita pandemia e sim pelo conhecimento certo do colapso deste fenómeno monetário fundamental. As implicações disto estendem-se muito além da análise económica.

Como se pode saber que tudo isto foi planeado intencionalmente? A evidência decorre do exame dos seus preparativos. É o que Webb descreve minuciosamente ao longo dos 10 capítulos do seu livro:   Desmaterialização; Direito à segurança; Harmonização; Gestão do colateral; Porto seguro para quem e seguro do que?; Central clearing (tomadas do risco de contrapartes); Feriado bancário; A grande deflação; Conclusão.

Este comboio já está em andamento e o que Fed está a fazer é aumentar as taxas em meio a uma condição de debilitamento económico e uma crise bancária. Isto é exatamente o que foi feito na Grande Depressão. E, acrescenta o autor, “eles estão a fazer isto com a justificação bizarra e cruel de combater o crescimento salarial!”.

E Webb conclui: “Os arquitetos da Grande Tomada planearam e prepararam plenamente a utilização desta dinâmica, seguros no seu conhecimento de que, tal como a noite segue o dia, a deflação prolongada e maciça certamente se seguirá à épica expansão do super ciclo de dívida que eles criaram”. Os destinados pelos deuses à destruição são antes endividados através de baixas taxas de juro!

Apesar da realidade sombria que descreve, o livro foi escrito com a intenção de ser um alerta. Destina-se a por o caso em discussão pública, a criar um movimento de opinião a fim de evitar o destino que eles nos preparam. “Dívida não é uma coisa real. É uma invenção, uma construção concebida a fim de tomar coisas reais”, afirma Webb. Assim, tal como muito milhões de milhões podem ser criados para salvar bancos privados, o mesmo certamente poderia ser feito para salvar os depositantes. Na Mesopotamia, há milhares de anos, os reis já sabiam disso e criaram o famoso “ano jubileu” – mas eles não tinham a intenção de tomar todos os bens dos seus súditos. Que isto não seja feito agora é um sinal das verdadeiras intenções deles – a privação e a subjugação. Tal como os gangsters que vendem proteção, os “protetores” aterrorizam os “protegidos”. Acordem!

O original de The Great Taking pode ser descarregado aqui e a versão em português aqui.

[1] A oferta monetária “M0” é o total de papel-moeda em circulação, mais o dinheiro nos cofres dos bancos comerciais e todos os depósitos que aqueles bancos têm em bancos de reserva.
A oferta monetária “M1” inclui o “M0” mais todo o dinheiro possuído em contas à ordem nos bancos, além de todo o dinheiro contido em travelers’ checks.
A oferta monetária “M2” inclui o “M1” mais a maior parte de outras contas de poupança, contas do mercado monetário, mercado monetário a retalho dos fundos mútuos e depósitos a prazo de pequenos valores (certificados de depósitos inferiores a US$100 mil).
A oferta monetária “M3” inclui o “M2” mais todos os outros Certificados de Depósito (depósitos a longo prazo e saldos dos fundos mútuos do mercado monetário institucional), depósitos de eurodólares e acordos de recompra.   O Federal Reserve cessou de publicar os dados oficiais da oferta de moeda M3 do dólar americano em 23/Março/2006. Ver   www.federalreserve.gov/releases/h6/discm3.htm

Diante dos erros, omissões e ocultamentos das estatísticas dos EUA, felizmente há um economista e estatístico abnegado, John Williams, que faz o trabalho meritório de publicar estimativas dos números enviesados/ocultados pelo governo. Dentre as séries que elabora está a do M3 que o Fed cessou deliberadamente de publicar.

29/Abril/2024

Ver também:
Catástrofe monetária no horizonteCashless Society: WEF Boasts That 98% Of Central Banks Are Adopting CBDCsthegreattaking.com/YouTube

Esta resenha encontra-se em resistir.info

a catástrofe da dívida vai ser a do rendimento e do poder de compra: tudo arrasado !

Catástrofe monetária no horizonte

– Um sinal preocupante desenvolve-se nos mercados, refletindo um mal mais profundo

Essential News .

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Vários analistas financeiros têm notado algo estranho ultimamente; um fenómeno que começou em 2022, mas que está rapidamente a tornar-se mais pronunciado e pior. Estamos a falar do preço do ouro, claro – mas embora esteja a atingir máximos históricos quase todas as semanas, não é apenas o seu valor em dólares que está a causar preocupação:   é também, e acima de tudo, a sua desconexão com as taxas de juro de referência, ou seja, os rendimentos das obrigações dos EUA a dez anos.

A razão pela qual os preços do ouro e as taxas de juro devem estar correlacionados é óbvia:   o ouro não produz qualquer rendimento; não se ganha qualquer juro ao armazená-lo. As obrigações do Tesouro, por outro lado, pagam uma determinada taxa anual. Quando esta taxa de juro é inferior à inflação (ou, a fortiori, negativa), o ouro torna-se mais atrativo:   é o ativo mais seguro por excelência e, mesmo a 0%, o seu rendimento é superior a uma taxa real negativa. Por outro lado, quando as taxas de juro sobem, a atratividade do ouro tende a diminuir, pois os investidores preferem investir as suas poupanças de forma a obter uma renda, desde que o investimento seja seguro e a renda garantida.Relação entre a cotação do ouro e as taxas de juros reais de obrigações da dívida pública dos EUA a 10 anos.

Mas este princípio, que prevaleceu durante muito tempo, já não é verdadeiro, o que reflecte uma reviravolta em curso na ordem financeira internacional. Para compreender porquê, é preciso dar alguns passos atrás e olhar para a história monetária recente.

O dólar como moeda de reservaBretton Woods.

O ano de 1944 marcou o início do que viria a ser a maior era de expansão do crédito na história da civilização. Essa era está agora a chegar ao fim e as consequências serão de grande alcance.

Em julho desse ano, delegados de todas as nações aliadas reuniram-se no Mount Washington Hotel, em Bretton Woods, New Hampshire, para regulamentar a ordem monetária internacional após o fim da Segunda Guerra Mundial. Esta reunião levou à criação do Fundo Monetário Internacional e do sistema de Bretton Woods.

Nesta reunião, o dólar americano foi designado como a nova moeda de reserva mundial, comprometendo-se o governo dos EUA a trocar cada dólar emitido por 1/35 de uma onça de ouro [1 onça-troy = 31,103 gr] Este privilégio extraordinário de se tornar o emissor da moeda de reserva mundial foi rapidamente abusado pelos sucessivos governos dos EUA. O poder corrompe, e não há maior poder económico do que controlar o que os outros usam como moeda.

A falência americana de 1971

Algo muito importante aconteceu na tarde de sexta-feira, 13 de agosto de 1971. Numa reunião secreta em Camp David, foi decidido que os Estados Unidos não cumpririam as suas obrigações em ouro. O dólar deixaria de ser resgatado a 1/35 de uma onça. A decisão foi anunciada na televisão no domingo, 15 de agosto; o vídeo histórico encontra-se abaixo.

É claro que os políticos não lhe chamaram falência ou incumprimento soberano, embora o fosse um em todos os sentidos da palavra. Foi apresentada como uma medida “temporária”, destinada a “combater os especuladores” e a assegurar a “estabilidade do dólar”. Mais tarde, o acontecimento foi eufemisticamente mencionado como o “choque Nixon”.

É verdade que o anúncio não apanhou de surpresa os observadores informados. Os programas Grande Sociedade e a guerra do Vietname já tinham levado os americanos a imprimir demasiados dólares, o que já minava a confiança no compromisso assumido em Bretton Woods em 1944.

Já em novembro de 1961, os Estados Unidos e sete países europeus tinham acordado em cooperar, intervindo no mercado londrino do ouro para manter o preço oficial de 35 dólares por onça; isto era feito, essencialmente, despejando ouro no mercado a um preço artificial e subsidiado, de modo a manipulá-lo. A organização responsável por esta manipulação chamava-se London Gold Pool.

Em fevereiro de 1965, o Presidente francês Charles de Gaulle exprimiu publicamente as suas dúvidas e acusou os americanos de abusarem da sua prerrogativa extraordinária.

Em 14 de março de 1968, os Estados Unidos exigem que o Governo britânico feche o mercado do ouro de Londres no dia seguinte, para contrariar a forte procura do metal precioso; em 15 de março, a Rainha do Reino Unido declara um feriado bancário. Em 18 de março, o Congresso dos Estados Unidos anulou a exigência legal de uma reserva de ouro para lastrear a moeda americana. O mercado londrino permaneceu então encerrado durante quinze dias, enquanto noutros países o ouro continuava a ser transaccionado a preços altíssimos. Estes acontecimentos marcaram o que, desde então, se designa por colapso da reserva de ouro.

Foram necessários mais três anos para que os Estados Unidos anunciassem oficialmente o seu incumprimento soberano. No total, o sistema de troca de dólares por ouro do pós-guerra sobreviveu durante 27 anos, os últimos 10 dos quais foram marcados por um rápido declínio da confiança na solidez da moeda americana.

Diplomacia do petrodólar

Após o colapso de 1971, com a confiança no dólar fortemente abalada e a inflação dos preços nos Estados Unidos a ficar fora de controlo, os americanos conseguiram salvar a sua moeda. Em julho de 1974, o secretário do Tesouro norte-americano, William Simon, concluiu secretamente um acordo com o rei Faisal bin Abdulaziz da Arábia Saudita:   em troca do seu compromisso de fixar os preços do petróleo apenas em dólares, de aceitar o dólar como único meio de pagamento e de reciclar os dólares assim obtidos em obrigações do Tesouro norte-americano, os Estados Unidos forneceram proteção militar à dinastia obscurantista al-Saud.

Assim nasceu o “padrão de troca do petróleo”, um mecanismo também conhecido como reciclagem de petrodólares. A partir de então, o dólar americano deixou de ser apoiado pelo ouro de jure e passou a ser apoiado pelo petróleo saudita de facto. As impressoras de dinheiro podem continuar a funcionar a toda a velocidade.

Depois de um novo salvamento do dólar pelo banqueiro central americano Paul Volcker, em junho de 1981 (que aumentou as taxas de juro directoras para 20%, desencadeando uma grave recessão mundial), e na sequência do colapso da União Soviética, o “privilégio extraordinário” denunciado por De Gaulle foi abusado para além de qualquer razão, e a devassidão monetária tornou-se ainda mais total; os anos 90, alcunhados de “Grande Moderação”, foram sobretudo sinónimo de uma expansão colossal do crédito.

Tudo isto conduz, naturalmente, ao século XXI e, em particular, a 2008, quando se fazem sentir os primeiros tremores de um terramoto iminente.

A unidade túnel

A consequência natural desta devassidão monetária é o aumento incomensurável da dívida pública, porque, num sistema fiduciário, o dinheiro novo é emitido sob a forma de dívida nova.

Mas como descrever o nível atingido, utilizando um vocabulário compreensível? Os dicionários ainda não incluem a palavra trilionário, mas as publicações financeiras já a anunciam. A palavra não tem qualquer significado intuitivo e ilustra a decadência total do nosso sistema financeiro e a acumulação de falsas riquezas que o caracteriza.

Então, como é que representamos a quantidade de trabalho humano que tais ordens de grandeza representam? Há uma forma simples; nenhum economista a propôs ainda, mas podemos falar em unidades de túnel. Cavar um buraco é certamente a forma mais primitiva de trabalho humano, e a dimensão do buraco é um bom indicador do esforço envolvido.

O novo túnel da base do S. Gotardo, o mais longo túnel ferroviário e o mais profundo do mundo, 57 quilómetros sob os Alpes, cuja construção demorou quase duas décadas e para o qual foram escavadas 28 200 000 toneladas de rocha (5 grandes pirâmides), custou um total de 10 mil milhões de dólares. É um número redondo e simpático.

Assim, um milhão de milhões (trillion) de dólares equivale a escavar 100 túneis, ou seja, um túnel com 5 700 quilómetros de comprimento. Jeff Bezos, cujo património líquido está avaliado em 170 mil milhões de dólares, poderia escavar 17 túneis, ou seja, um túnel com 970 quilómetros de comprimento.

A Apple Corporation tem atualmente uma capitalização bolsista de 2 500 mil milhões de dólares; este valor equivale a escavar 250 túneis, ou seja, um túnel com 14 250 quilómetros de comprimento, o que representa 1,12 diâmetros da Terra. Isto significaria perfurar toda a Terra de um antípoda ao outro, e depois escavar mais 26 túneis de São Gotardo.

A dívida total dos Estados Unidos, que ascende a 34 milhões de milhões de dólares, representa 3.400 túneis, ou seja, um túnel de 193 800 quilómetros de comprimento, que atravessa a Terra mais de 15 vezes nos dois sentidos. A dívida total dos Estados Unidos, incluindo os compromissos não financiados, que ascende a 100 milhões de milhões de dólares, representa 10 000 túneis, ou seja, 45 diâmetros da Terra.

O valor total dos derivados acumulados em todo o mundo ascende a 715 milhões de milhões de dólares, uma distância de túnel mais de dez vezes superior à distância entre a Terra e a Lua.

É certo que os túneis não são escavados à mão e que não é prático escavar no centro da Terra (ou no espaço). No entanto, o túnel da base de São Gotardo é um feito técnico notável; levou 17 anos a ser concluído; escavar através de uma montanha de granito está repleto de armadilhas e nove pessoas perderam a vida no processo. É comparável a outros grandes projectos de engenharia civil, como os canais do Suez ou do Panamá, e é uma excelente unidade de medida para representar a insondável acumulação de riqueza.

Estamos a falar de riqueza, mas claro que estamos a falar de dívida. É ridículo pensar que a Apple vale realmente mais do que o diâmetro de uma Terra medida em túneis. É o sistema fiduciário, baseado na dívida, em que cada unidade monetária emitida é sob a forma de dívida, que torna possível uma acumulação tão insana de pseudo-riqueza.

E estamos a chegar a um ponto de inflexão.

Crescimento exponencial

O crescimento exponencial é difícil de entender intuitivamente. Para ilustrar, eis um simples enigma:   um frasco contém uma bactéria às 8 da manhã; um minuto depois, às 8h01, a bactéria divide-se, passando a haver um total de 2 bactérias. Um minuto mais tarde, às 8h02, o número de bactérias duplica novamente e há quatro no frasco. Às 8h03, há oito bactérias na garrafa. Ao meio-dia, a garrafa está completamente cheia.

Pergunta: quando é que a garrafa está apenas meio cheia? Pense um pouco sobre isto.

Se for como a maioria das pessoas, e a menos que esteja familiarizado com este tipo de problema que ilustra a natureza contra-intuitiva do crescimento logarítmico, a resposta só parece óbvia após um segundo de reflexão. Tendemos a ser atraídos para a resposta das 10h00 porque pensamos em termos de crescimento linear. A resposta correcta é, obviamente, um minuto antes do meio-dia, porque é nessa altura que a quantidade de bactérias duplica uma última vez, para finalmente encher a garrafa.

Para compreender o crescimento logarítmico da dívida, é melhor olhar para o seu tempo de duplicação em anos, em vez do correspondente crescimento percentual anual; este é certamente mais interessante do que o montante nocional puro, que já não significa nada. Uma bactéria que não conhece o seu tempo de duplicação um minuto antes do meio-dia, quando a garrafa está apenas meio cheia, pode pensar que ainda tem muito tempo:   não se apercebe que às 12h01 vai precisar de duas garrafas e de quatro garrafas um minuto depois.

A dívida dos EUA

A dívida dos EUA é a mais importante a analisar, uma vez que os EUA emitem a moeda de reserva, sendo por isso um importante barómetro para perceber quando é que este privilégio vai acabar.

A dívida nacional dos EUA, que era de 259 mil milhões de dólares em 1945, demorou 30 anos para duplicar. Liberta do ouro, duplicou mais 6 vezes depois disso, levando uma média de 8 anos a duplicar de cada vez (34 milhão de milhões de dólares atualmente). Quanto à massa monetária M2, que era de 300 mil milhões de dólares em 1960, duplicou 6 vezes depois disso, levando uma média de 10 anos a duplicar de cada vez (20 milhão de milhões de dólares atualmente). Em contrapartida, o PIB mundial levou 30 anos a duplicar para atingir o nível atual de 100 milhão de milhões de dólares, e 23 anos a duplicar antes disso.

Com um tempo de duplicação de 10 anos, a dívida dos EUA, incluindo os passivos não financiados (100 milhões de milhões de dólares hoje), ascenderia a 25 x 1015 (quatriliões) de dólares numa vida humana:   a distância entre a Terra e o Sol, calculada em unidades de túnel.

O que é que tudo isto pretende demonstrar? Uma coisa simples:   o montante da dívida em curso já é, de longe, absolutamente ridículo. E vai tornar-se ainda mais ridículo, pois aumenta doravante 1000 milhões a cada cem dias. É apenas uma questão de tempo até que este castelo de cartas imploda sob o seu próprio peso. A única questão é saber quando.

Voltando ao ouro

O ouro está para o dólar assim como o dólar está para o repouso. O ouro é um padrão, o derradeiro extintor de dívida, porque é a única moeda sem risco de contraparte. Por conseguinte, quando medimos a turbulência do ouro, compreendemos a turbulência do dólar e, por conseguinte, do sistema financeiro mundial.

Da mesma forma que um observador astuto na década de 1960 teria compreendido, após o colapso do London Gold Pool, que um incumprimento soberano dos EUA estava iminente, um observador atento em 2024 compreenderá que a desconexão histórica do preço do ouro em dólares das taxas de juro a dez anos dos EUA assinala o fim de um reinado e o fim de uma era.

Esta desconexão significa simplesmente que o mundo já não tem confiança no mercado obrigacionista americano; já não o considera preferível ao ouro, inimigo declarado do dólar, mesmo que este prometa um retorno. Esta promessa, e a moeda em que é cotada, deixou de ser credível. O privilégio extraordinário que permitiu aos Estados Unidos emitir a moeda de reserva durante tanto tempo, um privilégio que foi amplamente abusado, está a chegar ao fim.

Esta conclusão inelutável reflecte-se na análise das grandes dinastias bancárias, que já anunciam o fim iminente da supremacia monetária americana. Talvez sejam necessários mais alguns meses ou anos para que o golpe final se faça sentir, mas pelo menos podemos dizê-lo alto e bom som:   o canário da mina de carvão acaba de parar de cantar.

20/Abril/2024

O original encontra-se em essentiel.news/catastrophe-monetaire-se-profile/

Este ensaio encontra-se em resistir.info

assim vai o mundo: para onde? ( Daniel Vaz de Carvalho, in resistir.info )

Assim vai o mundo: Para onde?

Daniel Vaz de Carvalho

Queda da Babilónia, de Gustave Doré.

Multipolaridade

Para onde vai o mundo? Podemos dizer: já foi… Os conflitos na Ucrânia e de Israel, mostram que a hegemonia global é uma ilusão desvanecida. Tentar recupera-la conduzirá o mundo a uma Terceira Guerra Mundial.

A proliferação de bases militares dos EUA e 13 porta-aviões, símbolos da sua força, tornaram-se fragilidades do seu poder. A Ucrânia é um problema para o qual ocidente não tem solução consistente. Israel, representante dos interesses ocidentais no Médio Oriente, arrasta os seus mentores e financiadores para conflitos que não só põem em causa as estratégias e interesses globais dos EUA como evidenciam a desorientação, impotência e inoperância dos sistemas do hegemónico.

Desde 2014 que o processo da multipolaridade se aprofunda. Cada vez mais países perceberam e agem no sentido em que nada de positivo se pode esperar do ocidente, liderado pelos EUA, que abusa da sua posição de preponderância baseada sobretudo no dólar.

Depois de várias guerras promovidas pela NATO, a da Ucrânia marcou definitivamente a divisão do mundo em blocos cujo antagonismo cresce. A par do ocidente coletivo estrutura-se o bloco baseado na Rússia e na China cujas relações se alargam nos vários continentes. É sintomático, que a Rússia tenha considerado no CS da ONU que não se justificavam sanções à RPDC, desenvolvendo com este país parcerias em todas as áreas incluindo militares.

A recusa de qualquer excecionalidade de um país sobre outros, evidencia-se nas declarações de responsáveis russos. Diz Putin: “O mundo passa por uma transformação fundamental. A principal tendência é que o antigo sistema unipolar seja substituído por uma nova ordem mundial multipolar, mais justa. Isto já se tornou absolutamente óbvio para todos. Não importa o que alguém queira, a nossa atividade nos assuntos mundiais só aumentará e a Rússia terá uma série de funções importantes de política externa a cumprir”.(https://t.me/geopolitics_live/, Telegram, 04/12)

A filosofia da multipolaridade, tem sido definida pela Rússia em várias iniciativas com larga participação internacional. Em janeiro no Fórum Multipolaridade, Putin definiu-a como uma filosofia alternativa, baseada na ideia de que o ocidente não é a única civilização neste planeta, mas apenas uma entre muitas, que a multipolaridade não é anti-ocidental, mas sim contra a presunção de universalidade e excecionalismo do ocidente, que os ocidentais comuns também são vítimas do sistema globalista.

Segundo Putin: “Desde o colapso da URSS, os detratores querem desmembrar a Rússia e subjugá-la.” (Geopolítica ao vivo – Telegram 02/04) Numa entrevista, afirma: o ocidente só aceita a Rússia na “família dos povos civilizados” dividida em partes e estabelecendo controlo sobre os seus fragmentos. A Rússia é contra um mundo no interesse de apenas um país – os Estados Unidos. Dirigindo-se aos participantes do fórum internacional “Pela Liberdade das Nações” em Moscovo, Putin, afirma: “O neocolonialismo é um legado vergonhoso da era secular de pilhagem e exploração dos povos da África, Ásia, América Latina e outras regiões do planeta. Vemos hoje as suas manifestações agressivas nas tentativas do ocidente manter o seu domínio e supremacia por qualquer meio, para subjugar economicamente outros países, privá-los de soberania e impor valores e tradições culturais estrangeiras.” (https://t.me/geopolitics_live/, Telegram, 26/02)

A tentativa canhestra de isolar a Rússia não funcionou. No final de 2023, Putin viajou até ao Médio Oriente tendo reuniões na Arábia Saudita, Emirados e Irão, reconhecido como líder geopolítico à frente de um país económica e militarmente forte. Pela sua reeleição, considerada ilegal no ocidente, as felicitações vieram de dirigentes de todos os continentes: da Nicarágua ao Myamar, da Líbia ao Afeganistão. Moscovo reforça as relações com os países africanos. Apoiados pela Rússia, Mali, Burkina Faso e Níger criaram uma aliança político-militar, a Aliança do Sahel, expulsando os soldados franceses.

Seria bom que na UE se atentasse nestes factos e na displicência das palavras de Lavrov: “as únicas negociações reais sobre o destino da Ucrânia só podem ser com os Estados Unidos; as negociações com marionetas são tão sem sentido como os acordos de Minsk. No Fórum Internacional da Exposição da Rússia, Lavrov atacou fortemente os EUA: “Os métodos utilizados pelos Estados Unidos e seus aliados estão semeando o caos em várias regiões do mundo, alimentando conflitos entre países e povos, exacerbando tensões inter-religiosas e inter-étnicas. O Ocidente acostumou-se a resolver seus próprios problemas às custas dos outros e explorando os seus recursos.” (https://t.me/geopolitics_live/, Telegram, 06/11)

Estas citações mostram:
1 – A fratura em dois blocos com filosofias geopolíticas e de relações internacionais completamente distintas.
2 – O total fracasso dos objetivos dos EUA, UE/NATO de isolar a Rússia.
Mostram também uma forma de pensar e agir, muito alinhada com a China que obteve eco global, dando consciência às ex-colónias ocidentais que o ocidente não representa a maioria mundial.

Embora o hegemónico lute desesperadamente contra a realidade dos factos tentando manter as suas ilusões, mesmo em termos económicos o ocidente perde proeminência: os dez portos marítimos mais movimentados estão no Oriente, sete dos quais na China, os restantes na Coreia do Sul e Singapura. Por exemplo, a China está prestes a conquistar o título de maior exportador de automóveis do mundo, prevendo-se 5 milhões de veículos exportados este ano.

Expressão da realidade multipolar são os BRICS dos quais fazem parte desde janeiro o Irão, Etiópia, Egito, Arábia Saudita e Emirados, representando 35% do PIB, ultrapassando o G7. Ao que consta, mais de 30 países manifestaram forte interesse em estabelecer uma cooperação estreita com as nações BRICS. Os BRICS têm desenvolvido relações comerciais sem dólares e está em estudo a criação de uma moeda própria.

Tudo isto ocorre pela inconsistência de políticas sem o mínimo de (pre)visão:   o exagero – e falhanço – das sanções fez com que muitos países vissem que as relações económicas e financeiras com o ocidente estão dependentes do alinhamento com as políticas dos EUA, podendo em qualquer momento serem alteradas caso aquele alinhamento não seja total quando requerido.

A par dos BRICS desenvolve-se a Organização de Cooperação de Xangai (OCX) com relações económicas mas também de coordenação entre os ministérios da Defesa e as forças armadas dos Estados membros com exercícios conjuntos destinados a melhorar as capacidades para repelir “ataques em grande escala de terroristas internacionais”. Desenvolvem-se também as relações dos países do Conselho Económico da Eurásia e está em curso uma maior ligação entre os BRICS, OCX, e a sua integração com a Organização de Unidade Africana, Liga Árabe, ASEAN.

O triunfalismo dos “comentaristas” que falavam do isolamento da Rússia da “comunidade internacional” tomando desejos por realidades, desvaneceu-se. Ocorre o contrário, ex-aliados e países neocolonizados afastam-se das políticas inconsequentes dos EUA, interessados em alcançar efetiva soberania. Além de lhe caber este ano a presidência do BRICS, a Rússia realizou várias conferências sobre multipolaridade e uma segunda reunião do Movimento Internacional de Russofilia, iniciativas visando contrariar a agenda unipolar e as ameaças de guerra.

( … )

Aqui e agora

Portugal tem uma Constituição que a direita detesta. O PS embora não a cumpra no que é efetivamente de esquerda e tenha acompanhado a direita nas mudanças para favorecer o grande capital, com alguns pruridos democráticos tem resistido às pressões para a subverter totalmente.

Assim, conforme estipula o Art. 7º Relações internacionais:

1 – “Portugal rege-se pela solução pacífica dos conflitos internacionais e não ingerência nos assuntos internos dos outros Estados e da cooperação com todos os outros povos para a emancipação e o progresso da humanidade”.
2 – Portugal preconiza a abolição do imperialismo, do colonialismo e de quaisquer outras formas de agressão, domínio e exploração nas relações entre os povos, bem como o desarmamento geral, simultâneo e controlado, a dissolução dos blocos político-militares e o estabelecimento de um sistema de segurança coletiva, para uma ordem internacional capaz de assegurar a paz e a justiça nas relações entre os povos. 3 – Portugal reconhece o direito dos povos à autodeterminação e independência e ao desenvolvimento, bem como o direito à insurreição contra todas as formas de opressão.
5 – Portugal empenha-se no reforço da identidade europeia e no fortalecimento da ação dos Estados europeus a favor da democracia, da paz, do progresso económico e da justiça nas relações entre os povos.

Para cumprir a Constituição, Portugal deveria ter proposto a aceitação da proposta da Rússia em 2021 para o estabelecimento de um sistema de segurança coletiva na Europa, propor negociações como solução para o conflito na Ucrânia, quando pelo contrário nos media e na AR os que tal posição adotaram foram desde logo caluniados de “putinistas”. Deveria também apoiar o direito do Hamas à insurreição.

É pois anticonstitucional a transferência de dinheiro do Estado para a Ucrânia em vez de insistir em negociações de paz. Ao preconizar a abolição do imperialismo, Portugal deveria apoiar decididamente a multipolaridade geoestratégica. Deveria progressivamente tomar medidas concretas para a saída da NATO e afastar-se das suas iniciativas de confronto; aceitar a independência e autodeterminação dos povos do Donbass; não alinhar em sanções ilegais (fora do âmbito do CS da ONU) contra a Rússia, China, Irão, Cuba, Venezuela, etc.

Como a Constituição não é cumprida no que respeita às relações internacionais, Portugal alinha de forma subserviente com as políticas agressivas que vigoram na UE/NATO. Afirma a Von der Leyen: “A despesa europeia com a defesa tem de ser acelerada”, tal como a guerra não é uma coisa do passado na Europa, a cooperação em matéria de defesa deve ser a marca do futuro (?!) na Europa”.

Portanto, o que estes “democratas liberais” pretendem é colocar a guerra acima das necessidades sociais, sem explicitar, se é que fazem alguma ideia, o que isso implica em termos financeiros, industriais, tecnológicos, prazos. Assim para combater uma imaginada invasão russa, a visão que preside a este esforço de investimento e sacrifícios sociais e criar umas imaginárias “forças armadas europeias”, parece ser continuar a criar tensões nas fronteiras russas e ir combater para a Ucrânia, pois “a Rússia não pode vencer”, dizem.

Em Portugal, em lugar de ir a reboque dos interesses que comandam a UE/NATO deveria discutir-se a estratégia para o desenvolvimento das suas Forças Armadas, depois da política de direita ter desmantelado tudo ou quase tudo do sector industrial militar. Deveria, sim, definirem-se as necessidades das FA para a manutenção da ordem constitucional, da soberania terrestre e marítima, da cooperação com os PALOP, sem esquecer adequadas remunerações dos efetivos.

A sociedade humana está enfrentando uma “escolha de vida ou morte”, diz a China:   entrar num ciclo vicioso de confronto e divisão contínuos ou procurar um caminho de cooperação mutuamente vantajosa, permitindo que as pessoas tenham uma vida melhor. O bloco liderado pelos EUA tornou-se o maior obstáculo para a construção deste objetivo.

Quanto ao futuro que nos estipula Washington, é o de a NATO – portanto nós, também – entrar em guerra com a Rússia se a Ucrânia perder, como se a Ucrânia já não estivesse derrotada, tratando-se desde 2014 de uma guerra da NATO em meios materiais, com meios humanos (sobretudo mercenários) ainda de forma reduzida. A justificação, é que a Rússia vencendo, iria continuar a agredir outros países, atribuindo assim a outros as suas próprias intenções, como se tem visto noutros casos. Quando Blinken assegura que “a porta da NATO permanece aberta para a Ucrânia, que se tornará membro da NATO”, será que não entende que isso equivale a iniciar a 3ª Guerra Mundial?

É evidente que a Rússia não tem potencial militar para invadir a Europa a ocidente, mas tem no seu arsenal estratégico meios para dissuadir qualquer agressão em larga escala, incluindo armas para as quais os EUA não têm defesa – muito menos a UE/NATO – como os hipersônicos Zircon, Kinzhal, Avangard, o drone submarino nuclear Poseidon, o míssil de propulsão nuclear Burevestnik, o Sarmat e aviação avançada. Que pretendem afinal, quando a Rússia e a China desenvolvem parcerias com o Irão e a RPDC incluindo na área militar?

Ou compreendemos o papel de Pequim como um novo polo multipolar, visto que se tornou a maior economia global em termos de PPP, a maior economia comercial e industrial, estando na vanguarda da Quarta Revolução Industrial e alinhamos de forma soberana com o seu modelo de cooperação mutuamente vantajosa ou alinhamos sem soberania na ordem unipolar de guerras e revoluções coloridas.

A cooperação global é fundamental para abordar as questões das elevadas dívidas, dos conflitos, da fragmentação do comércio e da insegurança alimentar”, diz-se numa análise do Banco Mundial. Os conflitos na Ucrânia, em Gaza, e Médio Oriente, são uma ameaça ao crescimento. As sanções à Rússia aumentaram os preços da energia em todo o mundo, prejudicando as economias europeias em particular. Conforme o relatório verifica, 2024 provavelmente concluirá a meia década mais lenta de crescimento económico em 30 anos, comprovando afinal que no mundo unipolar a cooperação só funciona num sentido: o da oligarquia transnacional.

Escrevia Paul Edwards, escritor e cineasta norte-americano:   “É intrigante imaginar que grandes avanços poderiam vir para o povo se o Estado fosse administrado em seu benefício. Mas isto, é claro, nunca acontecerá sob o capitalismo imperial”.

É um facto, e para que esta situação não se altere os media encarregam-se de garantir que uma maioria de pessoas votem contra si próprias, alienadas pela propaganda da direita e extrema-direita.

16/Abril/2024

A primeira parte encontra-se em:
Assim vai o mundo: As guerras

Este artigo encontra-se em resistir.info

do jornalixo ao apoio, passando pela mesma choldra de sempre !!!

Ainda há gente do jornalixo que não comprendeu que o seu discurso enviesado é ridículo. Um exemplo trazido a lume de novo: o bombardeamento de israel da embaixada do irão na Síria foi noticiado sem a gravidade que teve por ser um ataque a um país terceiro e por se infringir a regra máxima de não ataque a instalações diplomáticas que nem hitler ultrapassou. Calado este grave incidente, agora faz-se do Irão o mau da fita quando usa o seu direito à resposta.

Veja-se: israel pode retaliar; ao Irão reserva-se a ofensiva, sem de dizer qual a sua origem. O jornalixo fez o mesmo com a operação militar russa na ucrânia ao calar durante 8 anos os bombardeamentos dos nazis de kiev às populações do donbass que não aceitaram o golpe de estado pago e organizado pela nato/eeuu/cee. Então os russos invariram e não foram em socorro das populações ligadas à Rússia. Ainda hoje estamos nessa. O hamas atacou em 7 de outubro e israel não tinha roubado terras, desalojado populações palestinas, feito 12 mil reféns-prisioneiros, assassinado políticos e lideres sociais desde que o sionismo se estabeleceu num território que nunca lhe tinha pertencido. Justifica assim o ocidente da nato/eeuu/cee o genocídio que comete o a destruição sistemática de Gaza.

O homem é um dos poucos animais estúpidos; o jornalista que mente é um ser hediondo e nojento.

Qualquer um de nós gostaria de saber que vantagens advieram do golpe de mudança de governo. Até ver, nenhumas; estamos no mais do mesmo, cheios de nódoas de banha de cobra.

Somos um país de pategos e talvez não tenhamos redenção.

A mnegro, o rei da aldrabice, preocupa-o o drogado de kiev. Já lhe prometeu TODO o a-poio e até já o tem num carrinho de mão.

Vai rangel levá-lo de mãos dadas com o melo. Olha que 2 !!!

oxisdaquestão, 16.04.2024

já temos bombo da festa !!!

Não tardou muito e o novo bombo da festa mostrou-se !!! O chefe do governo saído do golpe agora é ele !!! Tanta treta admirava, mas mesmo assim o pessoal ficou à espera. Será que o homem é algo mais que um destilador da banha da cobra ?

A escola neo-liberal que a ad segue, advoga que uma baixa de impostos ( de quem ? ) dinamiza a economia: aumenta os rendimentos, faz subir o consumo, as empresas têm mais actividade. Tretas, como se vê. Os impostos baixam para os capitalistas e chega. O que depois acontece, vá o diabo saber !!!

A escola neo-liberal que a ad segue, advoga que uma baixa de impostos ( de quem ? ) dinamiza a economia: aumenta os rendimentos, faz subir o consumo, as empresas têm mais actividade. Tretas, como se vê. Os impostos baixam para os capitalistas e chega. O que depois acontece, vá o diabo saber !!!

Mistérios da economia e das finanças. O político no poleiro é, por definição, um aldrabão. Pergunta-se: porque havia de ser sério se o que lhe interessa são os votos e estes se obtêm de toda a forma e feitio, sobretudo, aldrabando, iludindo…

Em verdade, a realidade é já outra coisa. Efabulações, estórias da carochinha, da bela adormecida.

O passo em falso que não é uma mentira. Eis uma lógica impecável. Os aldrabões, na política, não mentem, dão passos em falso e, talvez, tropeções. São srs doutores advogados, solicitadores e economistas de diploma encaixilhado e à frente de 43 secretários de estado. Uma multidão de gente séria e obediente. Com uma carreira pela frente sujeita a avaliação política constante pelos altos de davos-fórum económico mundial.

Vá o comum dos mortais, pagador de impostos, entender isto. O governo não tem 15 dias e os títulos já são de arromba, de rebimba o malho, de toca a rufar !!!

Somos um país acolhedor. Gostamos à brava de turistas aos quais servimos de bandeja na mão, trocamos os lençóis e as fronhas e esvaziamos os cinzeiros.

À parte isso temos o governo ad que o PR engendrou de forma atamancada e que se transformou já num bombo da festa, a ver nos títulos dos periódicos que amanhecem dependurados nos quiosques e saltam irreverentes da net para as secretárias dos executivos que não vão em festas nem em bombos. Tudo gente séria !!!

oxisdaquestão, 14.04.2024