os jovens mandam à merda o almirante e todos os sociopatas que promovem a guerra

O capitalismo a criar pobres e miseráveis enquanto deita foguetes pelo crescimento do parque automóvel, os bancos anunciam lucros fabulosos, o governo manda dinheiro para o buraco sugador de kiev e tomaz-gouveia-tomaz fala da guerra com toda a calma dizendo que se submeterá sem pestanejar às exigências do gang assassino chamado nato, afinal os seus patrões.

Somos um país de inteligentes, agora sob a batuta dos neo-liberais da ad acossados pelo chaga e a il e com o ps em hibernação a consumir as gorduras. Um espanto !

Pois, no reino da banha da cobra !!!

As decisões transformadas em propaganda: à ceguinho seja eu, sem sequer saber quanto vão custar as maravilhas anunciadas…

O senhor deputado não se aflija !!! Temos outros 50 anos para resolver o assunto.

A europa vive sob o signo dos cortes. Quando os países emergentes reforçam o seu orçamento para o desenvolvimento, a europa corta. É visível a filosofia de colónia que bruxelas adopta, desistindo de ser autónoma. Corte de gás e petróleo, corte de comércio com a Rússia, ameaça de sanções à China… Que política !!! É uma nazi, neta de nazis que manda em bruxelas em nome da nato: que se pode esperar ?

Os jovens mandam à merda o almirante e todos os sociopatas que promovem a guerra, os quarteis, o militarismo e a puta que os pariu já de farda !!!

oxisdaquestão, 16.05.2024

os pensamentos de tomaz-gouveia-tomaz, almirante e américo de deus 2.0

Eles andam por aí armados em patriotas e heróis. São todos escolhas da nato por serem subservientes, com carências psicológicas e admirarem os dollars, sobretudo os destinados às suas contas bancárias. E são idiotas mentirosos, vaidosos e oportunistas. Alguns chegam a chefes militares depois de serem conhecidos como fieis de armazém e zeladores da distribuição das injecções que nos foram vendidas como vacinas para esse inimigo terrível e amedrontador que foi o covid19 de origem e desenvolvimento gringo.

O seu papel é enaltecer a guerra da nato, onde NÃO combatem – nem tão pouco os filhos e enteados -, e preparar o pessoal para o que der e vier, tipo ser arrebanhado e ir nela morrer. Os outros, claro. O gouveia das capas das revistas cor de rosa já entrou nessa; afinal ele é almirante – como o tomaz do estado novo – e está num cargo de responsabilidade donde espera saltar para a presidência da colónia. Os seus conhecimentos e honestidade intelectual aferem-se pela afirmação “se a Rússia invadir a europa”: como militar, embora de fracas marés, não sabe quantos milhões de militares seriam necessários para invadir a europa, tropa que os russos não têm, nem desejam ter por ser uma impossibilidade e um absurdo. Mas o nosso tomaz admite a possibilidade que a propaganda dos seus patrões usa para atemorizarem as pessoas e fazerem o que muito bem lhes apetece, à revelia de qualquer processo democrático. Mas é pago para fazer esse papel e sujeita-se. Daqui digo ao marinheiro que a Rússia NUNCA invadiu país algum, ao contrário da nato, à qual ele obedece. E está longe de querer vir buscar à europa qualquer merda da muita em que a zona se transformou desde que aceitou ser uma colónia gringa a 100%.

3 pensamentos do almirante tomaz-gouveia-tomaz. Os jovens que se cuidem que já estão na mira dos militares que se cagam todos ao pensarem que os russos vêm aí, quando são os nazis que nos estão a invadir e já a mandar na europa e no mundo. De braço dado com os sionistas de israel, dos eeuu e de inglaterra. Quem já viu como na ucrânia se arrebanhavam os homens pelas ruas pode fazer uma ideia das ideias e das práticas que correm no cérebro do tomaz de pacotilha que chefia o estado maior.

Sobre a OME que a nato obrigou a Rússia a desencadear, o marinheiro fala como um frade depois duma comezaina de 12 pratos com abade de priscos à sobremesa, cafezinho e digestivos à vontade ! Não diz nada nem de novo nem ligado à realidade. Assim se mente à boca cheia de paleio de chacha. Este tomaz também descobre que estando num vale está na aldeia mais alta de Portugal…

3º pensamento: como vou ser candidato, digo que a virtude está no centro e que a democracia tem de se acomodar à realidade do jogo partidário. Conseguia o militar dizer outra coisa ? Creio que não. Nota-se que é um aspirante com o saco das favas a chegar-lhe à boca e com ante-olhos; escava o chão e vai zurrando. Passa assim por ser um burro simpático daqueles que enternecem, peludinhos e de barba por fazer.

Esta escolha da nato para seu agente de mais alto nível vai fazendo o seu percurso: é a favor da guerra, mente sobre a guerra e está disposto a mandar carne para canhão para a guerra. Por agora, se os russos chegarem a xabregas, ao alto do pina, se os seus submarinos forem avistados rondando o bugio ou as berlengas !!! Por agora, depois se verá…

O contra-almirante tem dois acólitos de respeito, aos quais deve prestar atenção: rangel e melo. Figuras fabulosas e prontas a mostrar serviço em prol da guerra. Rangel já manifestou o seu arrepio em relação a São Tomé, enquanto se cala com respeito ao genocídio sionista de Gaza, Palestina. Melo quer fazer da tropa nos velhos quarteis, centros de reabilitação de jovens pré-fora da lei, institucionalizando-os para a guerra, aquela guerra que tomaz não sabe ou não pode compreender e explicar. Digamos que temos de novo cócó, ranheta e facada na cena política nacional com a guerra em fundo, estruturante e a destruir – ui, que horror ! – as bases que temos hoje ( ver o 2º pensamento de tomaz-gouveia-tomaz, américo de deus 2.0 ).

A guerra e os seus defensores internos, gente que não sabe nem nunca soube o que é soberania. Lacaios coloniais.

oxisdaquestão, 16.05.2024

nasce uma nova moeda para estar ao serviço dos países soberanos

ou IBAN PT50003601689910004600741 Links externos Livros

NASCE UMA NOVA UNIDADE MONETÁRIA !

A desdolarização avança a passos largos! A nova moeda chama-se UNIT Token. Os seus administradores afirmam que se trata de uma moeda apolítica;   com sistema de pagamento e compensação aberta;  com acessibilidade global;   descentralizada e transparente.
A sua equipe criadora é dirigida por Alexey Subbotin, diretor da Agência Internacional para o Desenvolvimento Soberano. A suas ideias foram inspiradas em obras de Zoltan Pozsar, Chen Yuan e Sergey Glazyev.
A sua equipe afirma:

“O atual sistema de Bretton Woods definitivamente não serve bem ao desenvolvimento dos países BRICS+.
“Numerosas sanções e limitações já foram impostas ou declaradas, com enormes danos económicos diretos e colaterais.
“Atualmente, o BRICS+ não está pronto para lançar sua própria moeda, mas é urgente a necessidade de um sistema financeiro e monetário internacional independente e confiável.
“O ecossistema UNIT oferece aos países BRICS+ uma estrutura única, que pode acomodar plenamente o comércio entre blocos e facilitar investimentos mútuos, aliviando assim os desequilíbrios económicos que impedem uma maior integração”.

A África Ocidental e Central será a beneficiária imediata, pois poderá libertar-se da ditadura do Franco CFAO.

Os administradores da UNIT Token consideram:

“O ecossistema UNIT pode efetivamente substituir o sistema financeiro pós-colonial na África, onde 14 nações soberanas ainda usam moeda atrelada ao franco francês.
“As regras injustas impostas aos povos africanos beneficiam diretamente o Tesouro francês, ao mesmo tempo que limitam o comércio, o crescimento econômico e a prosperidade na região.
“É fortemente necessária uma nova moeda de reserva.
“A adesão ao ecossistema da UNIT por meio da transferência de reservas soberanas para hubs domésticos da UNIT autorizados pelos governos promoverá o comércio e fortalecerá o desenvolvimento económico local .

a indizível arqueologia do horror ( Richard Ward, resistir.info )

A indizível arqueologia do horror

Richard Ward [*]

Reza judaica.

A barbaridade dos EUA/Israel:   2,4 milhões de pessoas arrancadas à sua terra, 50% da paisagem física destruída, prédios governamentais, casas, escolas, hospitais, demolição total de infraestruturas, esgotos a céu aberto, as doenças resultantes, milhares de pessoas vivendo em barracas, casas improvisadas, lonas plásticas, milhares de outras sem abrigo algum, fome forçada e bloqueio de bens essenciais, como combustível, remédios e água, um ambiente envenenado causado pelos resíduos de armas dos EUA / Israel e a queima de plásticos e outros materiais tóxicos por falta de combustível […]

É como se fosse um arqueólogo cavando camadas do mal, descobrindo uma atrocidade particular, apenas para descobrir, escavando a terra, níveis mais profundos de depravação.

Gaza. Descobertas, desenterradas. Uma delas, as imagens de crianças magras, aponta para uma associação óbvia. Até o momento, há cerca de 35 mil mortes confirmadas, 40% crianças, milhares de corpos desaparecidos, enterrados sob os escombros. A contagem real poderia ser muito maior.

A barbaridade EUA/Israel: 2,4 milhões de pessoas arrancadas à sua terra, 50% da paisagem física destruída, prédios governamentais, casas, escolas, hospitais, demolição total de infraestruturas, esgotos a céu aberto, as doenças resultantes, milhares de pessoas vivendo em barracas, casas improvisadas, lonas plásticas, milhares de outras sem abrigo algum, fome forçada e bloqueio de bens essenciais, como combustível, remédios e água, um ambiente envenenado causado pelos resíduos de armas dos EUA / Israel e a queima de plásticos e outros materiais tóxicos por falta de combustível, tecnologia de armas de última geração testada numa população praticamente indefesa, para serem vendidas mais tarde no comércio internacional de armas, o uso de IA para compilar listas de alvos, drones transmitindo sons de crianças a chorar que disparam sobre as pessoas quando elas se aventuram a investigar, pessoas desesperadamente famintas, abatidas enquanto faziam fila para comer, milhares de crianças sem membros, mais milhares de pais desaparecidos, cemitérios demolidos, a ruína de universidades, escolas, bibliotecas, museus, assassinatos direcionados de líderes culturais, professores, médicos, enfermeiros, pessoal médico, pacientes, descobertas de valas comuns, assassinatos de trabalhadores da ONU e cortes de fundos para a UNRWA, o racismo bem documentado do Estado e dos seus soldados, resoluções de cessar-fogo do Conselho de Segurança da ONU continuamente vetadas pela nação beneficiada, os danos psicológicos indescritíveis de toda uma população, o legado certo de ódio de sangue nas gerações vindouras e muito mais.

Os terríveis acontecimentos de 7 de outubro desencadearam uma selvajaria retaliatória por parte de Israel e do seu facilitador EUA tão desproporcional que parece surreal, desafiando a compreensão humana normal. O enunciado cabalístico, “Gaza”, abriu a cortina, revelando a verdadeira psicopatia.

Num mundo pós-letrado, o provérbio segundo o qual uma imagem vale mais que mil palavras tornou-se mais uma vítima do bombardeamento de saturação de imagens a que os seus cidadãos – internautas – são submetidos. O dilúvio e a acessibilidade da informação visual, especialmente da morte e da destruição, deixa-nos mudos e entorpecidos. As palavras, símbolos da emoção, falham-nos. A capacidade de a IA manipular conteúdos adiciona outra dimensão sinistra. A “realidade”, sempre um conceito escorregadio, torna-se ainda mais esquivo e controverso.

Existem casos, no entanto, em função do grande volume e variedade de fontes, como no genocídio de Gaza, onde a inundação incessante de imagens cria um consenso geral. A realidade não admite dúvidas. No seu volume, acessibilidade e horror indescritível, as imagens de Gaza agridem a consciência coletiva. Persistirão, indelevelmente, para sempre.

A palavra “indizível” assume um certo tom no contexto atual. O dicionário aponta dois significados:   um, algo incompletamente horrível; dois (a), algo que não pode ser dito por pressão social ou convenção, ou (b), dificuldade de enunciação, como em algumas palavras ou expressões estrangeiras. A maioria dos países ocidentais, principalmente a Alemanha, apoiou politicamente o massacre “indizível” de palestinos por Israel. Obviamente, é o merecido fardo de culpa da sua “indizível” história nazi que explica (além do dinheiro das vendas militares) o apoio do governo alemão à máquina de morte sionista.

Admiravelmente, milhares de jovens alemães estão a demonstrar o seu apoio à Palestina, correndo o risco de serem presos e fisicamente ofendidos em resposta não apenas ao genocídio americano/israelita contra os palestinianos, mas em confronto com o passado sanguinário do seu próprio país. Para esses jovens, o “nunca mais” carrega um duplo significado e responsabilidade. Conscientes do horror da mudez, ou seja, da recusa em falar de verdades óbvias por causa da pressão social, ou retaliação da autoridade, esses jovens corajosos, na Alemanha e noutros lugares do Ocidente, especialmente agora nos campi dos EUA, estão a destruir as barreiras do que é considerado “indizível”, combatendo a acusação de que as críticas a Israel são “antissemitas”, denunciando que essas críticas são obscenas, tal como o lixo egoísta que constituem. Insistem em manifestar com força a sua indignação contra os governantes, assim como com a indiferença de tantos.

Uma visão diferente da palavra “indizível” vem da nossa inarticulação metastizada, uma espécie de afasia cultural, resultado de uma mudança de época de uma cultura geralmente letrada para o seu oposto digital.

Se as palavras são, na base, os símbolos da emoção, elas também são as ferramentas de análise. Usamos palavras para decifrar e expressar o conjunto de sentimentos que, em última análise, determina o nosso comportamento. Das palavras vem o diálogo, do diálogo uma compreensão mais clara das causas e patologias subjacentes. Os corruptos e perversos – em geral, aqueles que nos governam – compreendem a eficácia dos novos media para nos manipular e tornar emocionalmente bloqueados, incoerentes e isolados. A mistura resultante da frustração, ansiedade e raiva é um benefício para as indústrias farmacêuticas/terapêuticas, o complexo prisional/industrial e os mestres corporativos/militares que governam uma cidadania tribalizada e ferozmente dividida. No nosso estado furioso e zumbificado, “indizível” assume um significado mais profundo e funcional. A incapacidade literal de articular os nossos sentimentos – de pensar – impede-nos de saber quem somos e onde estamos no mundo, e prejudica a nossa capacidade de criar as alianças necessárias para imaginar e implementar um caminho coerente a seguir.

10/Mai/2024

Ver também:
Israel: Tirem as mãos do Partido Comunista e do Hadash!

[*] Escritor, autor de Over and Under, r.ward47@gmail.com.

O original encontra-se em CounterPunch e a tradução em Pelo socialismo .

Este artigo encontra-se em resistir.info

a paranóia dos concursos televisivos: para que serve ?

Capitalismo ocidental:
Programas de televisão cada vez mais baseados na competição e na submissão

Paolo Cortesi

TV, cartoon, autor desconhecido.

Penso que já repararam na multiplicação (tão rápida que não pode ser um fenómeno aleatório ou “natural”) de programas de televisão baseados na competição. Na verdade, numa competição exasperada que conduz a uma eliminação sistemática e progressiva.

A fórmula é simples, sempre a mesma:   cantores, cozinheiros, cabeleireiros, pasteleiros, dançarinos, aspirantes a empresários (sic) e outras categorias são submetidos a julgamento – muitas vezes implacável, sempre severo – de juízes auto-nomeados. Note-se que os juízes, cujo veredito é definitivo, são, à partida, quase sempre tão desconhecidos do grande público como os aspirantes a serem julgados, mas eles (os juízes) estão investidos de uma autoridade (mas a fonte da sua autoridade nunca é dada a conhecer) absoluta. O “espetáculo” funciona assim:   os examinandos são submetidos a provas muito duras, a concorrência é feroz porque o “jogo” é de eliminação, não há equipas porque o vencedor só pode ser um indivíduo, e os grupos que se formam ocasionalmente têm uma vida que só funciona para a seleção dos indivíduos.

Os juízes usam – reparem, isto acontece em todos os programas – uma dureza ostensiva, uma crueldade programática e apressada. Por vezes, atingem o limiar do insulto, enquanto a humilhação é comum. A arrogância é o código destes programas:   arrogância exibida pelo juiz, arrogância sofrida como inevitável e, portanto, necessária pelo candidato. Ou se ganha ou se chumba:   é esta a mensagem destes programas que, sublinhe-se uma vez mais, estão a generalizar-se cada vez mais. Os examinandos aceitam passivamente a autoridade total dos juízes:   os eliminados têm frequentemente palavras muito duras para si próprios, bem como afirmações exageradas:   “Vou dar tudo por tudo” ou “Não posso falhar, esta é a minha vida” ou “Não o vou desiludir, chefe”, etc, etc, etc.

Porque interessa esta enésima forma de televisão-lixo que, francamente, não presta? Porque a televisão atual não descreve, mas antecipa a realidade da sociedade.

Ou melhor: a televisão é o marcador de ritmo, o precursor das teorias sociológicas das classes dominantes. É a prova de fogo. É a receita do bolo envenenado que nos estão a preparar. Sob a (falsa) motivação do entretenimento, a televisão concebe e testa a sociedade que o sistema está a impor.

A televisão é hoje o laboratório de testes e, ao mesmo tempo, o principal arquiteto da sociedade que as classes dominantes estão a conceber e a impor ao mundo ocidental. Os programas a que acabo de aludir não são “jogos”:   são a estrutura iminente da sociedade e do mundo do trabalho. As classes dominantes querem uma sociedade dócil, mansa, constituída por indivíduos que não fazem ideia do que é a solidariedade, mas que vivem furiosamente a acotovelarem-se uns nos outros numa competitividade frenética. As classes dominantes querem ter o direito absoluto de julgar, premiar e selecionar. A chamada meritocracia é o rótulo infame que o patronato deu à sua pretensão de escolher quem premiar, com base em critérios que só ele decide e aplica.

Outra mensagem forte que querem transmitir é a seguinte:   “se falhares, a culpa é só tua”, e ainda: “dei-te a oportunidade de uma vida, desperdiçaste-a”:   são mentiras vergonhosas que só servem para justificar o papel do poder e negar que o êxito se obtém (como acontece) de infinitas e até inomináveis formas, por diferentes meios, e o sucesso, nesta nossa sociedade, depende apenas em pequena parte do valor real das pessoas. Mas se isso fosse admitido, a imponente pirâmide social sobre a qual se erguem os poderosos desmoronar-se-ia como uma montanha de lama. Esta pseudo-ideologia do êxito ignora, e até ridiculariza, tudo o que sabemos há séculos sobre as dinâmicas sociais, as influências do ambiente económico e as redes causais profundas e complexas que moldam a vida dos indivíduos e da sociedade.

Em suma:   não é de todo verdade que só os melhores ganham, e é ainda mais falso que “se fores bom, mais cedo ou mais tarde terás sucesso”:   é a mais ridícula mentira burguesa. Certos programas de televisão parecem passatempos divertidos que incitam a cozinhar ou a cantar. Na realidade, são operações de manipulação cultural que subvertem valores seculares, criados pelo empenho e pelo esforço de gerações:   a solidariedade, a colaboração, a consciência, o respeito, a autogestão, a criatividade são lixo que dificulta o projeto de dominação das classes dominantes.

A obediência, a submissão, o carreirismo e o servilismo são as novas coordenadas da sociedade que os senhores nos impõem pela força (repressão, controlo policial, neurose de regulação) e com a sugestão mais ou menos óbvia de um “espetáculo” que só celebra a imbecilidade e a violência.

13/Mai/2024

O original encontra-se em albagranadanorthafrica.wordpress.com/2024/05/13/en-el-capitalismo-programas-de-television-siempre-mas-basados-en-la-competencia-y-la-sumision/

Este artigo encontra-se em resistir.info

o nazi de kiev vem emporcalhar o nosso país e a ad feliz da vida, pronta para o servicinho !!!

Os serviçais do império que foram posto no governo já mostram serviço por intermédio do infeliz ministro dos negócios do estrangeiro: já teve o desplante de opinar sobre o comportamento de São Tomé e recebeu a resposta das autoridades visadas que devia envergonhá-lo, agora anda eufórico a tratar da vinda do nazi drogado de kiev, talvez sonhando, baboso, com os seguranças tatuados e musculosos que o virão acompanhar…

Diz a manchete que o governo ad, portanto paulo rangel e mnegro, mantém secreto o acordo de segurança, entre aspas, que existe com o gatuno corrupto de kiev, responsável por mais de 700 mil mortos e quase 2 milhões de feridos e estropiados na guerra que entendeu fazer em nome da nato, dos interesses gringos e ingleses, afinal. Já vendeu 28% das terras aráveis do país a estrangeiros e é por isso que o porto de Odessa é um ponto que até macron, na figura ridícula de n bonaparte, diz que é preciso não perder ainda que nele se vá finar o último ucraniano que trabalha pelos interesses que não são os da ucrânia, mas tão só da camarilha de bandera e seus caniches. Rangel baba-se e delira; de dedo espetado faz a figura do lacaio ou da criada para todo o serviço na mira de fazer-se notado pelos blikens, os borreis e o cara de cú belga amigo da neta de nazis, patroa da casa de passe em que a europa está transformada !!! Rangel se não fosse um alcoólico com hormonas trocadas podia ser a versão actual de franco nogueira ou de rui patrício, vendo em mnegro o salazarito dos nossos dias.

A vinda de zerolensky ao país levanta então problemas de segurança que obrigam a um acordo secreto, como se sabe; as etares vão ter de trabalhar a 150% para depurar a lixeira que vai ser produzida pela gente nazi de kiev, isto se as redes de esgotos aguentarem com toda a bosta que nelas vai ser descarregada não só ao nível fecal e urinário mas também de discursos e salamaleques pelos integrantes da classe política que se verga e que há muito deixou de ter verga e aceita ser da colónia mais ridícula e atrasada do ocidente. E depois há o sério problema das indumentárias, a decisão de usar fraque ou farda de campanha, t-shirt e cuecas verde camuflado; que faixas pôr ao peito, se a nacional verde-rubra contra-os-canhões, se a dos eeuu, da nato ou a inglesa; quanto a medalhas fará sentido usar as da pide, da legião ou as que a união nacional distribuía por serviços prestados na e à câmara corporativa, ou todas em cúmulo de patriotismo fascista-salazarento ? Uma porra, estes protocolos.

Um país assim com governos destes, na realidade, só pode receber zelenskys; e rápido antes que o cabrão perca a qualidade de presidente do seu infeliz país. Rangel está atento e já se viu que para além de atento é venerador e muito obrigadinho, a bem da nação ad !!!

De mais a mais a ad tem os tipos do chaga a roer-lhe os calcanhares e o trunfo da vinda de zelensky que a nato lhe impôs é mesmo uma manilha, das valiosas, e só não é um ás porque stoltenberg não nos dá tanta confiança, não vá nuno melo querer ser o próximo chefe do bando assassino que se encarrega das guerras do império !!!

Por falar em nato, agora o sionismo que leva um genocídio em Gaza só porque no seu território há gas e petróleo que as transnacionais do sector cobiçam. O mundo ocidental continua a fazer merda.

Os estados párias devem desaparecer.

oxisdaquestão, 14.05.2024

campo de concentração nazi-fascista criado por israel descrito pela CNN: o horror em pleno deserto

Nunca passou pela cabeça do autor do blogue um dia utilizar material da CNN porque tem dela a ideia de ser um apêndice da cia, do pentágono e dos poderes nazi-fascistas profundos que governam os EEUU. Algo acontece que leva a que a CNN divulgue este texto onde uma prisão israelita é descrita e podemos passar a fazer a ideia que os campos de concentração de hitler não desapareceram, só que estão nas mãos de outros assassinos e aprisionam outro povo que por sinal até não é judeu, mas palestino. O governo israelita e a escumalha que o apoia criaram e mantêm um novo holocausto que devemos conhecer e denunciar. Por isso israel é um estado pária que só existe porque manda nos eeuu e porque o pentágono o mantém como polícia da zona do petróleo do oriente médio.

Se ao menos 1 israelita e 1 gringo sentirem vergonha ao tomarem conhecimento do que a agência narra, o texto seguinte valeu a pena ter sido feito e mostrado.

Patrick Gallagher/CNN

Amarrados, vendados, mantidos em fraldas: denunciantes israelenses detalham abusos de palestinos em centro de detenção sombrio

Pelas equipes de investigações internacionais e visuais da CNN Leitura de 13 minutos Atualizado às 7h52 EDT, sábado, 11 de maio de 2024

Sde Teiman, IsraelCNN – 

Numa base militar que agora funciona como centro de detenção no deserto de Negev, em Israel, um israelita que trabalha na instalação tirou duas fotografias de uma cena que, segundo ele, continua a assombrá-lo.

Fileiras de homens em agasalhos cinza são vistos sentados em colchões finos como papel, cercados por arame farpado. Todos aparecem vendados, com as cabeças pesadamente penduradas sob o brilho dos holofotes.

Um fedor pútrido encheu o ar e a sala zumbiu com os murmúrios dos homens, disse o israelense que estava nas instalações à CNN. Proibidos de falar uns com os outros, os detidos murmuravam entre si.

“Disseram-nos que eles não tinham permissão para se mover. Eles deveriam sentar-se eretos. Eles não estão autorizados a conversar. Não é permitido espiar por baixo da venda.

Os guardas foram instruídos a “gritar uskot ” – calar a boca em árabe – e a “escolher as pessoas que eram problemáticas e puni-las”, acrescentou a fonte.

Uma fotografia vazada do centro de detenção mostra um homem vendado e com os braços acima da cabeça.

Uma fotografia vazada do centro de detenção mostra um homem vendado e com os braços acima da cabeça. Obtido pela CNN

A CNN conversou com três denunciantes israelenses que trabalharam no campo deserto de Sde Teiman, que mantém palestinos detidos durante a invasão de Gaza por Israel . Todos falaram sob risco de repercussões legais e represálias por parte de grupos que apoiam as políticas linha-dura de Israel em Gaza.

Eles pintam o quadro de uma instalação onde os médicos às vezes amputavam membros de prisioneiros devido a ferimentos sofridos por algemas constantes; de procedimentos médicos às vezes realizados por médicos subqualificados, ganhando a reputação de ser “um paraíso para internos”; e onde o ar está cheio do cheiro de feridas negligenciadas deixadas a apodrecer.

Disseram-nos que eles não tinham permissão para se mover. Eles deveriam sentar-se eretos. Eles não estão autorizados a conversar. Não é permitido espiar por baixo da venda.

Um denunciante israelense contando sua experiência na Sde Teiman

De acordo com os relatos,  a instalação, a cerca de 29 quilómetros da fronteira de Gaza, está dividida em duas partes: recintos onde cerca de 70 detidos palestinianos de Gaza  são colocados sob extrema contenção física, e um hospital de campanha onde os detidos feridos são amarrados às suas camas, usando fraldas.  e alimentado com canudos.

“Eles despojaram-nos de tudo o que se assemelhasse a seres humanos”, disse um denunciante, que trabalhava como médico no hospital de campanha da instalação.

“(Os espancamentos) não foram feitos para coletar informações. Eles foram feitos por vingança”, disse outro denunciante. “Foi uma punição pelo que eles (os palestinos) fizeram em 7 de outubro e uma punição pelo comportamento no campo.”

Respondendo ao pedido da CNN para comentar todas as alegações feitas neste relatório, os militares israelenses, conhecidos como Forças de Defesa de Israel (IDF), disseram em um comunicado: “As IDF garantem uma conduta adequada para com os detidos sob custódia. Qualquer alegação de má conduta por parte dos soldados das FDI é examinada e tratada em conformidade. Nos casos cabíveis, são abertas investigações do MPCID (Divisão de Investigações Criminais da Polícia Militar) quando há suspeita de desvio de conduta que justifique tal ação.”

“Os detidos são algemados com base no seu nível de risco e estado de saúde. Incidentes de algemas ilegais não são do conhecimento das autoridades.”

https://ix.cnn.io/dailygraphics/graphics/20240502-israel-detention-investigation/index.html?initialWidth=910&childId=graphic-20240502-israel-detention-investigation&parentTitle=Sde%20Teiman%3A%20Israeli%20whistleblowers%20detail%20abuse%20of%20Palestinians%20in%20shadowy%20detention%20center%20%7C%20CNN&parentUrl=https%3A%2F%2Fedition.cnn.com%2F2024%2F05%2F10%2Fmiddleeast%2Fisrael-sde-teiman-detention-whistleblowers-intl-cmd

A IDF não negou diretamente relatos de pessoas que foram despojadas de suas roupas ou mantidas em fraldas. Em vez disso, os militares israelenses disseram que as roupas dos detidos serão devolvidas assim que as FDI determinarem que elas não representam nenhum risco à segurança.

Relatos de abusos em Sde Teiman já surgiram na mídia israelense e árabe após protestos de grupos de direitos humanos israelenses e palestinos sobre as condições ali. Mas este raro testemunho de israelitas que trabalham nas instalações lança mais luz sobre a conduta de Israel enquanto trava a guerra em Gaza, com novas alegações de maus-tratos. Também lança mais dúvidas sobre as repetidas afirmações do governo israelita de que actua de acordo com as práticas e leis internacionais aceites.

A CNN solicitou permissão aos militares israelenses para acessar a base de Sde Teiman. No mês passado, uma equipa da CNN cobriu um pequeno protesto fora do seu portão principal, organizado por activistas israelitas que exigiam o encerramento das instalações. As forças de segurança israelenses interrogaram a equipe por cerca de 30 minutos, exigindo ver as imagens feitas pelo fotojornalista da CNN. Israel frequentemente sujeita repórteres, mesmo jornalistas estrangeiros, à censura militar em questões de segurança.

Detido no deserto

Os militares israelitas reconheceram ter convertido parcialmente três instalações militares diferentes em campos de detenção para detidos palestinianos de Gaza desde o ataque liderado pelo Hamas em 7 de Outubro contra Israel, no qual as autoridades israelitas dizem que cerca de 1.200 pessoas foram mortas e mais de 250 foram raptadas, e a subsequente ofensiva israelita em Gaza , matando quase 35 mil pessoas, segundo o ministério da saúde da faixa. Estas instalações são Sde Teiman, no deserto de Negev, bem como as bases militares de Anatot e Ofer, na Cisjordânia ocupada.

Os campos fazem parte da infra-estrutura da Lei dos Combatentes Ilegais de Israel, uma legislação alterada aprovada pelo Knesset em Dezembro passado que expandiu a autoridade dos militares para deter supostos militantes.

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Patrick Gallagher/CNN

A lei permite que os militares detenham pessoas durante 45 dias sem um mandado de prisão, após o qual devem ser transferidas para o sistema prisional formal de Israel (IPS), onde mais de 9.000 palestinos estão detidos em condições que grupos de direitos humanos dizem ter deteriorado drasticamente desde 7 de outubro. Duas associações de prisioneiros palestinos afirmaram na semana passada que 18 palestinos – incluindo o importante cirurgião de Gaza, Dr. Adnan al-Bursh – morreram sob custódia israelense durante o curso da guerra.

Os campos de detenção militar – onde o número de reclusos é desconhecido – servem como ponto de filtragem durante o período de detenção exigido pela Lei dos Combatentes Ilícitos. Após a sua detenção nos campos, aqueles com suspeitas de ligações ao Hamas são transferidos para o IPS, enquanto aqueles cujas ligações militantes foram excluídas são libertados de volta para Gaza.

A CNN entrevistou mais de uma dúzia de ex-detidos de Gaza que pareciam ter sido libertados desses campos. Eles disseram que não podiam determinar onde foram detidos porque estiveram vendados durante a maior parte da detenção e isolados do mundo exterior. Mas os detalhes das suas contas coincidem com os dos denunciantes.Feedback do anúncio em vídeoOuça ex-detentos mantidos dentro de Sde Teiman

00h52 – Fonte: CNN

“Esperávamos ansiosamente pela noite para podermos dormir. Depois, ansiamos pela manhã na esperança de que a nossa situação pudesse mudar”, disse o Dr. Mohammed al-Ran, recordando a sua detenção numa instalação militar onde disse ter suportado temperaturas desérticas, oscilando entre o calor do dia e o frio do dia. noite.  A CNN entrevistou-o fora de Gaza no mês passado.

Al-Ran, um palestiniano com cidadania bósnia, chefiou a unidade cirúrgica do hospital indonésio no norte de Gaza, um dos primeiros a ser encerrado e invadido enquanto Israel levava a cabo a sua ofensiva aérea, terrestre e naval.

Ele foi preso em 18 de dezembro, disse ele, em frente ao Hospital Batista Al-Ahli, na cidade de Gaza, onde trabalhava há três dias depois de fugir de seu hospital no norte, fortemente bombardeado.

Ele foi despido, apenas de cueca, vendado e com os pulsos amarrados, depois jogado na traseira de um caminhão onde, segundo ele, os detidos quase nus foram empilhados uns sobre os outros enquanto eram transportados para um campo de detenção no meio. do deserto.

Os detalhes do seu relato são consistentes com os de dezenas de outros recolhidos pela CNN que relatam as condições de detenção em Gaza . O seu relato também é apoiado por inúmeras imagens que retratam prisões em massa publicadas em perfis de redes sociais pertencentes a soldados israelitas. Muitas dessas imagens mostram moradores de Gaza cativos , com os pulsos ou tornozelos amarrados por cabos, em roupas íntimas e com os olhos vendados.

Al-Ran foi mantido em um centro de detenção militar por 44 dias, disse ele à CNN. “Nossos dias foram repletos de oração, lágrimas e súplicas. Isto aliviou a nossa agonia”, disse al-Ran.

“Choramos e choramos e choramos. Choramos por nós mesmos, choramos por nossa nação, choramos por nossa comunidade, choramos por nossos entes queridos. Choramos por tudo que passou pela nossa cabeça.”

O Dr. Mohammed Al-Ran chefiou a unidade cirúrgica do hospital indonésio de Gaza, um dos primeiros a ser invadido e fechado por Israel.

O Dr. Mohammed Al-Ran chefiou a unidade cirúrgica do hospital indonésio de Gaza, um dos primeiros a ser invadido e fechado por Israel. Das mídias sociais

Al-Ran é fotografado no dia em que foi libertado de um campo de detenção, em condições físicas visivelmente piores.

Al-Ran é fotografado no dia em que foi libertado de um campo de detenção, em condições físicas visivelmente piores. Das mídias sociais

Uma semana após o início da sua prisão, as autoridades do campo de detenção ordenaram-lhe que actuasse como intermediário entre os guardas e os prisioneiros, um papel conhecido como Shawish, “supervisor”, em árabe vernáculo.

De acordo com os denunciantes israelenses, um Shawish é normalmente um prisioneiro que foi inocentado de suspeitas de ligações com o Hamas após interrogatório.

Os militares israelitas negaram manter detidos desnecessariamente ou utilizá-los para fins de tradução. “Se não houver motivo para continuar a detenção, os detidos serão libertados de volta para Gaza”, afirmaram num comunicado.

Nossos dias foram repletos de oração, lágrimas e súplicas. Isso aliviou nossa agonia.

Ex-detido Dr. Mohammed al-Ran

No entanto, os relatos de denunciantes e detidos – particularmente os relativos a Shawish – lançam dúvidas sobre a descrição feita pelo IDF do seu processo de compensação. Al-Ran diz que serviu como Shawish por várias semanas depois de ter sido inocentado de ligações com o Hamas. Os denunciantes também disseram que o absolvido Shawish serviu como intermediário por algum tempo.

Eles são tipicamente proficientes em hebraico, de acordo com as testemunhas oculares, o que lhes permite comunicar as ordens dos guardas ao resto dos prisioneiros em árabe.

Para isso, al-Ran disse que recebeu um privilégio especial: sua venda foi removida. Ele disse que este era outro tipo de inferno.

“Parte da minha tortura foi poder ver como as pessoas estavam sendo torturadas”, disse ele. “No começo você não conseguia ver. Não dava para ver a tortura, a vingança, a opressão.

“Quando me tiraram a venda, pude ver a extensão da humilhação e do rebaixamento… pude ver até que ponto eles nos viam não como seres humanos, mas como animais.”

Uma fotografia vazada de um recinto onde detidos em agasalhos cinza são vistos com os olhos vendados e sentados em colchões finos como papel. A CNN conseguiu localizar geograficamente o hangar nas instalações de Sde Teiman. Uma parte desta imagem foi desfocada pela CNN para proteger a identidade da fonte.

Uma fotografia vazada de um recinto onde detidos em agasalhos cinza são vistos com os olhos vendados e sentados em colchões finos como papel. A CNN conseguiu localizar geograficamente o hangar nas instalações de Sde Teiman. Uma parte desta imagem foi desfocada pela CNN para proteger a identidade da fonte. Obtido pela CNN

O relato de Al-Ran sobre as formas de punição que viu foi corroborado pelos denunciantes que falaram com a CNN. Um prisioneiro que cometesse um delito, como falar com outra pessoa, seria obrigado a levantar os braços acima da cabeça por até uma hora. As mãos do prisioneiro às vezes eram amarradas com zíper a uma cerca para garantir que ele não saísse da posição de estresse.

Para aqueles que violaram repetidamente a proibição de falar e se movimentar, a punição tornou-se mais severa. Os guardas israelitas por vezes levavam um prisioneiro para uma área fora do recinto e espancavam-no agressivamente, segundo dois denunciantes e Al-Ran. Um denunciante que trabalhava como vigilante disse ter visto um homem sair de uma surra com os dentes, e alguns ossos, aparentemente quebrados.

Quando me tiraram a venda, pude ver a extensão da humilhação e do rebaixamento… Pude ver até que ponto eles nos viam não como seres humanos, mas como animais.

Ex-detido Dr. Mohammed Al-Ran

Esse denunciante e al-Ran também descreveram uma busca de rotina quando os guardas soltavam cães de grande porte sobre os detidos adormecidos, lançando uma granada sonora contra o recinto enquanto as tropas invadiam. Al-Ran chamou isso de “a tortura noturna”.

“Enquanto estávamos telegrafados, eles soltaram os cães que se moveriam entre nós e nos pisoteariam”, disse al-Ran. “Você estaria deitado de bruços, com o rosto pressionado contra o chão. Você não pode se mover e eles estão se movendo acima de você.”

O mesmo denunciante relatou a busca com os mesmos detalhes angustiantes. “Foi uma unidade especial da Polícia Militar que fez a chamada busca”, disse a fonte. “Mas na verdade foi uma desculpa para acertá-los. Foi uma situação aterrorizante.”

“Havia muitos gritos e latidos de cachorros.”

Amarrado a camas em um hospital de campanha

Os relatos dos denunciantes retrataram um tipo diferente de horror no hospital de campanha Sde Teiman.

“O que senti quando lidei com esses pacientes foi uma ideia de vulnerabilidade total”, disse um médico que trabalhava no Sde Teiman.

“Se você se imagina incapaz de se mover, incapaz de ver o que está acontecendo e completamente nu, isso o deixa completamente exposto”, disse a fonte. “Acho que isso é algo que beira, se não ultrapassa, a tortura psicológica.”

Outro denunciante disse que recebeu ordens de realizar procedimentos médicos nos detidos palestinos para os quais não estava qualificado.

“Pediram-me para aprender como fazer coisas nos pacientes, realizando pequenos procedimentos médicos que estão totalmente fora da minha especialidade”, disse ele, acrescentando que isso era frequentemente feito sem anestesia.

“Se reclamassem de dor, receberiam paracetamol”, disse ele, usando outro nome para paracetamol.

“Só de estar lá parecia ser cúmplice de abuso.”Feedback do anúncio em vídeoVeja o modelo que a CNN recriou com base em relatos de testemunhas oculares que aparecem dentro de Sde Teiman

00h41 – Fonte: CNN

O mesmo denunciante também disse que testemunhou uma amputação realizada em um homem que sofreu ferimentos causados ​​pelo constante amarrar seus pulsos. O relato correspondia aos detalhes de uma carta de autoria de um médico que trabalha no Sde Teiman, publicada pelo Ha’aretz em abril.

“Desde os primeiros dias de funcionamento das instalações médicas até hoje, enfrentei sérios dilemas éticos”, dizia a carta dirigida ao procurador-geral de Israel e aos seus ministérios da saúde e da defesa, segundo o Ha’aretz. “Mais do que isso, escrevo (esta carta) para alertar que o funcionamento das instalações não atende a um único trecho dentre os que tratam da saúde da Lei de Encarceramento de Combatentes Ilícitos.”

Um porta-voz das FDI negou as alegações relatadas pelo Ha’aretz em uma declaração escrita à CNN na época, dizendo que os procedimentos médicos foram conduzidos com “extremo cuidado” e de acordo com a lei israelense e internacional.

O porta-voz acrescentou que o algemamento dos detidos foi feito “de acordo com os procedimentos, o seu estado de saúde e o nível de perigo que representam”, e que qualquer alegação de violência será examinada.

Eles os despojaram de qualquer coisa que se assemelhasse a seres humanos.

Um denunciante israelense relembrando sua experiência em Sde Teiman

Os denunciantes também disseram que a equipe médica foi instruída a se abster de assinar documentos médicos, corroborando relatórios anteriores do grupo de direitos humanos Médicos pelos Direitos Humanos em Israel (PHRI).

relatório do PHRI divulgado em Abril alertou para “uma séria preocupação de que o anonimato seja utilizado para evitar a possibilidade de investigações ou reclamações relativas a violações da ética e do profissionalismo médico”.

“Não se assina nada e não há verificação de autoridade”, disse o mesmo denunciante que afirmou não ter a formação adequada para o tratamento que lhe foi pedido para administrar. “É um paraíso para os estagiários porque é como se você fizesse o que quisesse.”

A CNN também solicitou comentários do Ministério da Saúde de Israel sobre as alegações deste relatório. O ministério encaminhou a CNN de volta às IDF.

Escondido do mundo exterior

Sde Teiman e outros campos de detenção militar têm sido envoltos em segredo desde a sua criação. Israel recusou repetidamente pedidos para divulgar o número de detidos nas instalações ou para revelar o paradeiro dos prisioneiros de Gaza.

Na quarta-feira passada, o Supremo Tribunal israelita realizou uma audiência em resposta a uma petição apresentada pelo grupo de direitos humanos israelita, HaMoked, para revelar a localização de um técnico de raios X palestiniano detido no Hospital Nasser, no sul de Gaza, em Fevereiro. Foi a primeira sessão judicial desse tipo desde 7 de outubro.

O mais alto tribunal de Israel já havia rejeitado pedidos de habeas corpus apresentados em nome de dezenas de palestinos de Gaza detidos em locais desconhecidos.

Os desaparecimentos “permitem que aconteçam as atrocidades de que temos ouvido falar”, disse Tal Steiner, advogado israelita de direitos humanos e director executivo do Comité Público Contra a Tortura em Israel.

“Pessoas completamente desligadas do mundo exterior são as mais vulneráveis ​​à tortura e aos maus-tratos”, disse Steiner numa entrevista à CNN.

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Desde 7 de Outubro, mais de 100 estruturas, incluindo grandes tendas e hangares, apareceram nestas áreas do acampamento no deserto de Sde Teiman. Planet Labs PBC

As imagens de satélite fornecem mais informações sobre as actividades em Sde Teiman, revelando que nos meses desde o início da guerra Israel-Hamas, em 7 de Outubro, mais de 100 novas estruturas, incluindo grandes tendas e hangares, foram construídas no acampamento no deserto. Uma comparação entre fotografias aéreas de 10 de setembro de 2023 e 1º de março deste ano também mostrou um aumento significativo no número de veículos nas instalações, indicando um aumento na atividade. Imagens de satélite de duas datas no início de dezembro mostraram obras em andamento.

A CNN também localizou geograficamente as duas fotografias vazadas que mostram o recinto contendo o grupo de homens vendados e com agasalhos cinza. O padrão dos painéis vistos no telhado correspondia ao de um grande hangar visível em imagens de satélite. A estrutura, que lembra um curral para animais, está localizada na área central do complexo Sde Teiman. É uma estrutura mais antiga vista entre os novos edifícios que surgiram desde o início da guerra.

A CNN analisou imagens de satélite de dois outros campos de detenção militar – as bases de Ofer e Anatot na Cisjordânia ocupada – e não detectou expansão nos terrenos desde 7 de Outubro. Vários grupos de direitos humanos e especialistas jurídicos dizem acreditar que Sde Teiman, que é o mais próximo a Gaza, provavelmente acolhe o maior número de detidos dos três campos de detenção militar.

“Fiquei lá por 23 dias. Vinte e três dias que pareceram 100 anos”, disse Ibrahim Yassine, de 27 anos, no dia em que foi libertado de um campo de detenção militar.

Ele estava deitado em uma sala lotada com mais de uma dúzia de homens recém-libertados – eles ainda usavam os uniformes esportivos cinza da prisão. Alguns tinham feridas profundas de onde as algemas foram removidas.

“Fomos algemados e vendados”, disse outro homem, Sufyan Abu Salah, de 43 anos. “Hoje é o primeiro dia que consigo ver.”

Vários tinham uma expressão vítrea nos olhos e pareciam emaciados. Um homem idoso respirou através de uma máquina de oxigênio enquanto estava deitado em uma maca. Fora do hospital, dois homens libertos da Sociedade do Crescente Vermelho Palestiniano abraçaram os seus colegas.

Para o Dr. Al-Ran, seu reencontro com seus amigos foi tudo menos alegre. A experiência, disse ele, o deixou mudo por um mês enquanto lutava contra uma “morte emocional”.

“Foi muito doloroso. Quando fui libertado, as pessoas esperavam que eu sentisse falta deles, que os abraçasse. Mas havia uma lacuna”, disse al-Ran. “As pessoas que estavam comigo no centro de detenção tornaram-se minha família. Essas amizades eram as únicas coisas que nos pertenciam.”

Pouco antes de sua libertação, um companheiro de prisão o chamou, sua voz mal ultrapassando um sussurro, disse al-Ran. Ele pediu ao médico que encontrasse a sua esposa e filhos em Gaza. “Ele me pediu para lhes dizer que é melhor que sejam mártires”, disse al-Ran. “É melhor para eles morrerem do que serem capturados e mantidos aqui.”

Feedback do anúncio em vídeoVeja a CNN desafiar os guardas israelenses em Sde Teiman

00h53 – Fonte: CNN

Créditos
Produtora executiva: Barbara Arvanitidis
Redatora sênior de investigações: Tamara Qiblawi
Correspondente-chefe de assuntos globais: Matthew Chance
Repórter OSINT: Allegra Goodwin
Fotojornalista: Alex Platt
Repórteres: Abeer Salman e Ami Kaufman
Jornalistas de Gaza: Mohammad Al Sawalhi e Tareq Al Hilou
Jornalista colaborador: Kareem Khadder
Editores visuais e gráficos: Carlotta Dotto, Lou Robinson e Mark Oliver
Designer 3D: Tom James
Editor fotográfico: Sarah Tilotta
Editores de vídeo: Mark Baron, Julie Zink e Augusta Anthony
Designers de movimento: Patrick Gallagher e Yukari Schrickel
Editores digitais: Laura Smith-Spark e
Editores executivos de Eliza Mackintosh : Dan Wright e Matt Wells

Nota do editor: Tamara Qiblawi escreveu e reportou de Londres. Matthew Chance, Barbara Arvanitidis e Alex Platt relataram de Sde Teiman; Ami Kaufman e Allegra Goodwin reportaram de Londres; Abeer Salman e Kareem Khadder relataram de Jerusalém; e os jornalistas Mohammad Al Sawalhi e Tareq Al Hilou reportaram de Gaza.

Tradução automática google.

celebrações de vitória para os russos e de derrota para os europeus e seus nazis

No dia 08 de maio de cada ano a Rússia celebra a sua vitória sobre os nazis de hitler e dos grandes capitalistas alemães e norte-americanos. Fazem-no com orgulho e lembrando os seus mortos porque em todas as famílias russas há um herói morto na defesa da pátria e na derrota do nazismo.

É da tradição, que vem da URSS, que se celebre a data com um desfile militar na praça vermelha, que o presidente discurse, que se deponham flores no monumento onde a chama da vitória e a lembrança dos mortos pela liberdade arde ininterruptamente. E que a população desfile em memória dos seus antepassados heróis e salvadores do mundo da praga que o nazismo representava.

O vídeo com o desfile pode ser visto AQUI .

Neste dia e europa diz ter comemorado o seu dia, por certo nas alcatifas do PE e da comissão; com os cidadãos não foi e também não admira. Os chefes da europa actual só podem comemorar o facto de terem levado a europa a ser uma colónia a 100% dos eeuu e da inglaterra ( a do brexit, claro ! ) em nome de cujos interesses vai a caminho de uma guerra que a arruinará e causará milhares de mortos entre os seus idiotas e quietos cidadãos.

De resto a europa que defende os nazis não iria comemorar a sua derrota em 1945 e a actual na ucrânia de bandera e de hitler nas mãos de um paspalho corrupto e sbserviente. Não iria, embora esteja a padecer do masoquismo que a corrupção dos seus chefes lhe impõe.

A europa dos nazis pensa nas eleições para o PE que é um areópago onde os interesses das grandes corporações são defendidos e que por isso defende também o nazismo dos nossos dias, aposta na guerra e se submete aos ditames da troica anglo-saxónica-sionista com escritórios em washington, londres e… tel-aviv !!!

É isto que o dia da europa contém. O seu futuro suicídio pelas acções de cabresto da neta de nazis, de borrell, assumido falangista espanhol, e do cara de cú belga, o michel. Nada a comemorar.

A marca da europa cá pelo burgo lusitano. É de comemorar ?

oxisdaquestão, 09.05.2024

os da eurovisão nunca impediram bandeiras nazis no seu certame

A eurovisão que há anos se organizou e fez a representante israelita ganhar o concurso com uma prestação ridícula e sem qualquer valor artístico e musical está agora a impedir que qualquer assistente ao espectáculo seja portador da bandeira palestiniana.

O sionismo é uma metástase do cancro nazi-fascista que constitui o estado religioso e assassino que é israel; ele chega a todos os lados e não lhe basta dominar hollywood e a edição discográfica. Agora interfere no concurso da eurovisão, pelo mal: pela positiva fazendo ganhar uma gorda que se apresentou com uma actuação execrável, pela negativa censurando e impedidndo a demonstração do estado de espírito das pessoas em relação ao genocídio de gaza e à necessidade de apoio mundial ao povo da Palestina.

Por norma o concurso tem uma qualidade musical quase nula que o espectáculo de berros, luzes e bandeiras nazis pretende esconder. Cheira que vai ser uma merda.

Basta que misture negócio com regras sionistas para o descrédito estar garantido.

oxisdaquestão, 05.05.2024