a paranóia dos concursos televisivos: para que serve ?

Capitalismo ocidental:
Programas de televisão cada vez mais baseados na competição e na submissão

Paolo Cortesi

TV, cartoon, autor desconhecido.

Penso que já repararam na multiplicação (tão rápida que não pode ser um fenómeno aleatório ou “natural”) de programas de televisão baseados na competição. Na verdade, numa competição exasperada que conduz a uma eliminação sistemática e progressiva.

A fórmula é simples, sempre a mesma:   cantores, cozinheiros, cabeleireiros, pasteleiros, dançarinos, aspirantes a empresários (sic) e outras categorias são submetidos a julgamento – muitas vezes implacável, sempre severo – de juízes auto-nomeados. Note-se que os juízes, cujo veredito é definitivo, são, à partida, quase sempre tão desconhecidos do grande público como os aspirantes a serem julgados, mas eles (os juízes) estão investidos de uma autoridade (mas a fonte da sua autoridade nunca é dada a conhecer) absoluta. O “espetáculo” funciona assim:   os examinandos são submetidos a provas muito duras, a concorrência é feroz porque o “jogo” é de eliminação, não há equipas porque o vencedor só pode ser um indivíduo, e os grupos que se formam ocasionalmente têm uma vida que só funciona para a seleção dos indivíduos.

Os juízes usam – reparem, isto acontece em todos os programas – uma dureza ostensiva, uma crueldade programática e apressada. Por vezes, atingem o limiar do insulto, enquanto a humilhação é comum. A arrogância é o código destes programas:   arrogância exibida pelo juiz, arrogância sofrida como inevitável e, portanto, necessária pelo candidato. Ou se ganha ou se chumba:   é esta a mensagem destes programas que, sublinhe-se uma vez mais, estão a generalizar-se cada vez mais. Os examinandos aceitam passivamente a autoridade total dos juízes:   os eliminados têm frequentemente palavras muito duras para si próprios, bem como afirmações exageradas:   “Vou dar tudo por tudo” ou “Não posso falhar, esta é a minha vida” ou “Não o vou desiludir, chefe”, etc, etc, etc.

Porque interessa esta enésima forma de televisão-lixo que, francamente, não presta? Porque a televisão atual não descreve, mas antecipa a realidade da sociedade.

Ou melhor: a televisão é o marcador de ritmo, o precursor das teorias sociológicas das classes dominantes. É a prova de fogo. É a receita do bolo envenenado que nos estão a preparar. Sob a (falsa) motivação do entretenimento, a televisão concebe e testa a sociedade que o sistema está a impor.

A televisão é hoje o laboratório de testes e, ao mesmo tempo, o principal arquiteto da sociedade que as classes dominantes estão a conceber e a impor ao mundo ocidental. Os programas a que acabo de aludir não são “jogos”:   são a estrutura iminente da sociedade e do mundo do trabalho. As classes dominantes querem uma sociedade dócil, mansa, constituída por indivíduos que não fazem ideia do que é a solidariedade, mas que vivem furiosamente a acotovelarem-se uns nos outros numa competitividade frenética. As classes dominantes querem ter o direito absoluto de julgar, premiar e selecionar. A chamada meritocracia é o rótulo infame que o patronato deu à sua pretensão de escolher quem premiar, com base em critérios que só ele decide e aplica.

Outra mensagem forte que querem transmitir é a seguinte:   “se falhares, a culpa é só tua”, e ainda: “dei-te a oportunidade de uma vida, desperdiçaste-a”:   são mentiras vergonhosas que só servem para justificar o papel do poder e negar que o êxito se obtém (como acontece) de infinitas e até inomináveis formas, por diferentes meios, e o sucesso, nesta nossa sociedade, depende apenas em pequena parte do valor real das pessoas. Mas se isso fosse admitido, a imponente pirâmide social sobre a qual se erguem os poderosos desmoronar-se-ia como uma montanha de lama. Esta pseudo-ideologia do êxito ignora, e até ridiculariza, tudo o que sabemos há séculos sobre as dinâmicas sociais, as influências do ambiente económico e as redes causais profundas e complexas que moldam a vida dos indivíduos e da sociedade.

Em suma:   não é de todo verdade que só os melhores ganham, e é ainda mais falso que “se fores bom, mais cedo ou mais tarde terás sucesso”:   é a mais ridícula mentira burguesa. Certos programas de televisão parecem passatempos divertidos que incitam a cozinhar ou a cantar. Na realidade, são operações de manipulação cultural que subvertem valores seculares, criados pelo empenho e pelo esforço de gerações:   a solidariedade, a colaboração, a consciência, o respeito, a autogestão, a criatividade são lixo que dificulta o projeto de dominação das classes dominantes.

A obediência, a submissão, o carreirismo e o servilismo são as novas coordenadas da sociedade que os senhores nos impõem pela força (repressão, controlo policial, neurose de regulação) e com a sugestão mais ou menos óbvia de um “espetáculo” que só celebra a imbecilidade e a violência.

13/Mai/2024

O original encontra-se em albagranadanorthafrica.wordpress.com/2024/05/13/en-el-capitalismo-programas-de-television-siempre-mas-basados-en-la-competencia-y-la-sumision/

Este artigo encontra-se em resistir.info

estão a assaltar a riqueza mundial: saiba como e o que nos espera

A Grande Tomada

– A importância da velocidade da moeda

Jorge Figueiredo [*]

The Great Taking.

Este livro, The Great Taking, nunca poderia ter sido escrito por um economista. O seu autor, David Rogers Webb, é sobretudo um empirista. A sua vasta experiência profissional é na área financeira, tendo atuado na Wall Street como administrador de fusões e aquisições, derivativos e hedge funds. Ao contrário de um economista, ele não parte de modelos e concepções teóricas pré-concebidas a fim de analisar a realidade. A sua ótica é tomar a realidade bruta, tal como se apresenta ao nível das aparências e dos dados existentes a fim de procurar estabelecer relações que permitam chegar a conclusões. E as conclusões a que chega são terrificas – não constam em nenhum manual teórico, nem marxista nem não-marxista.

O título do livro poderia ser traduzido como A grande tomada, mas tal tradução não reflete bem todo o conteúdo por trás dessas palavras. A palavra “grande” deveria na verdade ser traduzida como grandíssima, gigantesca, enorme ou total. E a palavra “tomada” como a captura de todos os ativos mundiais pelos 0,0001% da população mundial que constitui a classe dominante planetária. A operação faz parte do Great Reset (Grande reinicialização) do capitalismo que está a ser tramada pelo “comité central” da burguesia e que tem o WEF como a sua ponta de lança.

Esta grande tomada está a ser preparada há dezenas de anos e não se trata uma teoria da conspiração. O primeiro passo de tudo isso foi endividar todo o planeta – famílias, empresas, corporações, governos centrais, regionais e locais, tudo e todos. Quanto ao segundo passo, as provas apresentadas por Webb são minuciosas e convincentes, escavadas em documentos do Bank of International Settlements (BIS), do Federal Reserve e de numerosíssimas instituições financeiras. O livro explicita extensamente as referidas provas, com documentação de autoridades. Uma delas, em apêndice, é a íntegra da resposta do Federal Reserve de Nova York ao European Comission Legal Certainty Group Questionnaire (pgs. 69-98),

A grande tomada refere-se sobretudo à captura dos colaterais de todos os empréstimos mundiais pelas maiores instituições credoras do mundo. A epígrafe do capítulo de introdução contém uma citação de A arte da guerra, de Sun Tzu:  “A excelência suprema consiste em romper a resistência do inimigo sem combate”. Parece uma citação adequada diante das afirmações tremendistas que vêm logo a seguir:

“Do que trata este livro? Trata da tomada do colateral, todo ele, o fim do jogo deste super ciclo de acumulação de dívida globalmente síncrono. Isto está a ser executado desde há muito, com uma concepção inteligente, audácia e determinação difíceis de abarcar mentalmente. Estão incluídos todos os ativos financeiros, toda a moeda depositada em bancos, todas as ações e títulos e, portanto, toda a propriedade subjacente de todas as corporações públicas, incluindo todos os stocks de mercadorias, fábricas e equipamentos, terra, depósitos minerais, invenções e propriedade intelectual. Propriedade pessoal e bens imóveis financiados com qualquer montante de dívida serão igualmente tomados, tal como os ativos de negócios de propriedade pessoal, os quais têm sido financiados com dívida. Mesmo com êxito parcial, isto será a maior conquista e subjugação da história mundial.

“Estamos agora a viver dentro de uma guerra híbrida conduzida quase inteiramente pela indução em erro (deception) e portanto concebida para alcançar objetivos de guerra com pouca aplicação de energia. É uma guerra de conquista dirigida não contra estados de outra nação mas contra toda a humanidade”.

Verifica-se que esta estratégia está a ser preparada há dezenas de anos. O passo prévio que permitiu e facilitou tudo isso foi o endividamento de todo o planeta – famílias, empresas, corporações, governos centrais, regionais e locais, tudo e todos. Isso foi conseguido com baixas taxas de juro (na Europa chegaram a ser negativas).

Desde há séculos, o direito à segurança da propriedade é um dos bens mais sagrados no arcabouço jurídico instituído em todos os países que gostam de se dizer civilizados. Pois bem, também este direito está ameaçado com a grande tomada. Webb dá um exemplo comezinho para mostrar isso:

“Digamos que você compre um automóvel a dinheiro. Não tendo dívida contra o veículo, acredita que agora o possui em termos absolutos. Apesar disso, ao vendedor do automóvel foi permitido através de um conceito legal recém-inventado tratar o seu carro como o ativo dele e utilizá-lo como colateral a fim de tomar dinheiro emprestado para as suas próprias finalidades – e o seu veículo juntamente com todos os outros vendidos pelo comerciante são apresados (seized) por certos credores segurados do concessionário, sem que seja necessária qualquer revisão judicial, pois previamente fora estabelecida a certeza legal de que eles têm poder absoluto para tomar o seu carro no caso de bancarrota do vendedor”.

O exemplo acima é caricato, mas por incrível que pareça estão a ser impostas normas e regulamentações legais que permitem isso. Note-se que neste exemplo o carro nem sequer era um colateral pois havia sido inteiramente pago pelo comprador – mas mesmo assim o credor do vendedor poderia tomá-lo.

Esta lógica já está em vigor há muito no negócio bancário, mas pouca gente tem consciência disso. Um banco não é o “fiel depositário” de um cliente, ou seja, os depositantes de um banco não são proprietários do dinheiro que puseram no banco e sim credores do mesmo. Assim, no caso de insolvência de um banco há duas soluções de salvamento possíveis:   o chamado resgate externo (bail-out) ou o resgate interno (bail-in), em que uma parte do dinheiro dos depositantes é tomada para salvar o banco. A primeira solução (bail-out) foi adotada na Grécia no tempo em que estava submetida à Troika do FMI-BCE-CE. A segunda (bail-in) foi adotada em Chipre pouco depois (mas na UE pouca gente se importou porque ali grande parte dos depositantes era constituída por magnatas russos…).

Aonde conduz tudo isto? Ao Great Reset agora em progresso, com grandes inovações de concentração de riqueza e poder sobre toda a humanidade através da privação. A cada colapso de bolhas financeiras o processo avança um pouco mais. O objetivo deles é reinicializar o sistema financeiro, de modo a poderem providenciar crédito outra vez, mas agora em condições controladas – o que exige a desmaterialização do papel-moeda. Nessa altura, o dinheiro assumirá a forma eletronica de Central Bank Digital Currency (CBDC). Assim, salário que o trabalhador pensa ser propriedade sua será depositado, por exemplo, no seu smart phone. Dessa forma, o banco central poderá controlar aquilo que ele pode ou não gastar, o quanto gastar e até o quando gastar. Trata-se de um novo feudalismo em preparação, desta vez feudalismo financeiro.

A VELOCIDADE DA MOEDA

Velocidade é o número de vezes que uma unidade de moeda é gasta para comprar bens e serviços num certo período de tempo. Esta é medida comparando o valor de todos os bens e serviços produzidos num período de tempo (PIB) com o valor de todo o papel-moeda e depósitos que possam ser utilizados quase tão facilmente quanto o papel-moda (Oferta Monetária).

                                                  Velocidade = PIB / Oferta Monetária

Portanto, Velocidade x Oferta Monetária = PIB. Quanto mais baixa a Velocidade, menor o PIB. Trata-se de um indicador precioso, pois desde o século XIX verifica-se empiricamente que todas as grandes crises económicas foram precedidas por um declínio agudo da velocidade de circulação da moeda.

O conceito de Oferta Monetária pode ser mais restrito ou mais vasto, M0, M1, M2 e M3 [nota 1] e as estatísticas do mesmo são geralmente publicadas pelos bancos centrais. Mas no caso do conceito mais vasto, o M3, verifica-se que “misteriosamente” o Federal Reserve deixou de publicar as suas estatísticas em 23/Março/2006, sem grandes explicações. Mas esconder dados empíricos para dificultar análises nunca é uma atitude inocente. Por isso, os colossais aumentos da oferta monetária que se seguiram (basta lembrar as Quantitative Easings) não puderam ser espelhados estatisticamente de modo oficial.

Historicamente, um aumento da oferta monetária costumava ser um estímulo ao funcionamento da economia real. Exemplo grotesco disso foi o caso Alves dos Reis cuja injeção de moeda falsificada até estimulou a economia de Angola em 1925. No entanto, tal estímulo só funciona quando os aumentos da oferta são razoáveis – não quando são gigantescos, tal como agora. David Webb explica:

“Comecei a seguir sistematicamente a taxa de crescimento em M3, a mais vasta medida da moeda naquele tempo (a qual já não é publicada). Estudei o que estava a desdobrar-se incrementalmente e vi que em semanas individuais era criada nova moeda correspondente a mais do que 1% do PIB anual dos EUA. Foi quando me ocorreu pela primeira vez que o Fed estava a obter menos “impacto pelo dinheiro” (“bang for the buck”), que o PIB não estava a responder à criação monetária. Isto significava que a velocidade da moeda estava a inverter-se e que o crescimento monetário estava agora muito mais alto do que qualquer crescimento do PIB. O dinheiro que estava a ser criado não estava a ser injetado na economia real, mas conduzia a uma bolha financeira sem nenhum relacionamento com a atividade económica subjacente. Entendi isto, não em retrospectiva mas sim em tempo real. Se eu podia saber disto, Alan Greenspan e as pessoas que trabalhavam com ele também podiam. Então, porque é que o fizeram? Se algo não faz sentido, é necessário mudar a perspectiva e mirar para um entendimento mais amplo. As crises não ocorrem por acidente; elas são induzidas intencionalmente e utilizadas para consolidar poder e colocar em vigor disposições para medidas que serão utilizadas posteriormente.

“Por volta do 4º trimestre de 1999, quando a Bolha Dot-Com estava a alcançar extremos, vi que a oferta monetária estava a ser aumentada a mais do que 40% em taxa anual. Entendi então que a Velocidade da Moeda estava a entrar em colapso. Um tal colapso ocorre quando a economia não está a crescer apesar de taxas muito elevadas de criação monetária”.

A velocidade do dinheiro nos EUA, 1900-2021.

Ao examinar o gráfico ao lado verifica-se que a capacidade de produzir crescimento através da impressão de moeda foi exaurida, criar mais moeda já não ajudará. “O fenómeno é irreversível”, afirma o autor. Assim, o anúncio do Great Reset foi motivado não por patranhas como o chamado “aquecimento global” ou a dita pandemia e sim pelo conhecimento certo do colapso deste fenómeno monetário fundamental. As implicações disto estendem-se muito além da análise económica.

Como se pode saber que tudo isto foi planeado intencionalmente? A evidência decorre do exame dos seus preparativos. É o que Webb descreve minuciosamente ao longo dos 10 capítulos do seu livro:   Desmaterialização; Direito à segurança; Harmonização; Gestão do colateral; Porto seguro para quem e seguro do que?; Central clearing (tomadas do risco de contrapartes); Feriado bancário; A grande deflação; Conclusão.

Este comboio já está em andamento e o que Fed está a fazer é aumentar as taxas em meio a uma condição de debilitamento económico e uma crise bancária. Isto é exatamente o que foi feito na Grande Depressão. E, acrescenta o autor, “eles estão a fazer isto com a justificação bizarra e cruel de combater o crescimento salarial!”.

E Webb conclui: “Os arquitetos da Grande Tomada planearam e prepararam plenamente a utilização desta dinâmica, seguros no seu conhecimento de que, tal como a noite segue o dia, a deflação prolongada e maciça certamente se seguirá à épica expansão do super ciclo de dívida que eles criaram”. Os destinados pelos deuses à destruição são antes endividados através de baixas taxas de juro!

Apesar da realidade sombria que descreve, o livro foi escrito com a intenção de ser um alerta. Destina-se a por o caso em discussão pública, a criar um movimento de opinião a fim de evitar o destino que eles nos preparam. “Dívida não é uma coisa real. É uma invenção, uma construção concebida a fim de tomar coisas reais”, afirma Webb. Assim, tal como muito milhões de milhões podem ser criados para salvar bancos privados, o mesmo certamente poderia ser feito para salvar os depositantes. Na Mesopotamia, há milhares de anos, os reis já sabiam disso e criaram o famoso “ano jubileu” – mas eles não tinham a intenção de tomar todos os bens dos seus súditos. Que isto não seja feito agora é um sinal das verdadeiras intenções deles – a privação e a subjugação. Tal como os gangsters que vendem proteção, os “protetores” aterrorizam os “protegidos”. Acordem!

O original de The Great Taking pode ser descarregado aqui e a versão em português aqui.

[1] A oferta monetária “M0” é o total de papel-moeda em circulação, mais o dinheiro nos cofres dos bancos comerciais e todos os depósitos que aqueles bancos têm em bancos de reserva.
A oferta monetária “M1” inclui o “M0” mais todo o dinheiro possuído em contas à ordem nos bancos, além de todo o dinheiro contido em travelers’ checks.
A oferta monetária “M2” inclui o “M1” mais a maior parte de outras contas de poupança, contas do mercado monetário, mercado monetário a retalho dos fundos mútuos e depósitos a prazo de pequenos valores (certificados de depósitos inferiores a US$100 mil).
A oferta monetária “M3” inclui o “M2” mais todos os outros Certificados de Depósito (depósitos a longo prazo e saldos dos fundos mútuos do mercado monetário institucional), depósitos de eurodólares e acordos de recompra.   O Federal Reserve cessou de publicar os dados oficiais da oferta de moeda M3 do dólar americano em 23/Março/2006. Ver   www.federalreserve.gov/releases/h6/discm3.htm

Diante dos erros, omissões e ocultamentos das estatísticas dos EUA, felizmente há um economista e estatístico abnegado, John Williams, que faz o trabalho meritório de publicar estimativas dos números enviesados/ocultados pelo governo. Dentre as séries que elabora está a do M3 que o Fed cessou deliberadamente de publicar.

29/Abril/2024

Ver também:
Catástrofe monetária no horizonteCashless Society: WEF Boasts That 98% Of Central Banks Are Adopting CBDCsthegreattaking.com/YouTube

Esta resenha encontra-se em resistir.info

a catástrofe da dívida vai ser a do rendimento e do poder de compra: tudo arrasado !

Catástrofe monetária no horizonte

– Um sinal preocupante desenvolve-se nos mercados, refletindo um mal mais profundo

Essential News .

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Vários analistas financeiros têm notado algo estranho ultimamente; um fenómeno que começou em 2022, mas que está rapidamente a tornar-se mais pronunciado e pior. Estamos a falar do preço do ouro, claro – mas embora esteja a atingir máximos históricos quase todas as semanas, não é apenas o seu valor em dólares que está a causar preocupação:   é também, e acima de tudo, a sua desconexão com as taxas de juro de referência, ou seja, os rendimentos das obrigações dos EUA a dez anos.

A razão pela qual os preços do ouro e as taxas de juro devem estar correlacionados é óbvia:   o ouro não produz qualquer rendimento; não se ganha qualquer juro ao armazená-lo. As obrigações do Tesouro, por outro lado, pagam uma determinada taxa anual. Quando esta taxa de juro é inferior à inflação (ou, a fortiori, negativa), o ouro torna-se mais atrativo:   é o ativo mais seguro por excelência e, mesmo a 0%, o seu rendimento é superior a uma taxa real negativa. Por outro lado, quando as taxas de juro sobem, a atratividade do ouro tende a diminuir, pois os investidores preferem investir as suas poupanças de forma a obter uma renda, desde que o investimento seja seguro e a renda garantida.Relação entre a cotação do ouro e as taxas de juros reais de obrigações da dívida pública dos EUA a 10 anos.

Mas este princípio, que prevaleceu durante muito tempo, já não é verdadeiro, o que reflecte uma reviravolta em curso na ordem financeira internacional. Para compreender porquê, é preciso dar alguns passos atrás e olhar para a história monetária recente.

O dólar como moeda de reservaBretton Woods.

O ano de 1944 marcou o início do que viria a ser a maior era de expansão do crédito na história da civilização. Essa era está agora a chegar ao fim e as consequências serão de grande alcance.

Em julho desse ano, delegados de todas as nações aliadas reuniram-se no Mount Washington Hotel, em Bretton Woods, New Hampshire, para regulamentar a ordem monetária internacional após o fim da Segunda Guerra Mundial. Esta reunião levou à criação do Fundo Monetário Internacional e do sistema de Bretton Woods.

Nesta reunião, o dólar americano foi designado como a nova moeda de reserva mundial, comprometendo-se o governo dos EUA a trocar cada dólar emitido por 1/35 de uma onça de ouro [1 onça-troy = 31,103 gr] Este privilégio extraordinário de se tornar o emissor da moeda de reserva mundial foi rapidamente abusado pelos sucessivos governos dos EUA. O poder corrompe, e não há maior poder económico do que controlar o que os outros usam como moeda.

A falência americana de 1971

Algo muito importante aconteceu na tarde de sexta-feira, 13 de agosto de 1971. Numa reunião secreta em Camp David, foi decidido que os Estados Unidos não cumpririam as suas obrigações em ouro. O dólar deixaria de ser resgatado a 1/35 de uma onça. A decisão foi anunciada na televisão no domingo, 15 de agosto; o vídeo histórico encontra-se abaixo.

É claro que os políticos não lhe chamaram falência ou incumprimento soberano, embora o fosse um em todos os sentidos da palavra. Foi apresentada como uma medida “temporária”, destinada a “combater os especuladores” e a assegurar a “estabilidade do dólar”. Mais tarde, o acontecimento foi eufemisticamente mencionado como o “choque Nixon”.

É verdade que o anúncio não apanhou de surpresa os observadores informados. Os programas Grande Sociedade e a guerra do Vietname já tinham levado os americanos a imprimir demasiados dólares, o que já minava a confiança no compromisso assumido em Bretton Woods em 1944.

Já em novembro de 1961, os Estados Unidos e sete países europeus tinham acordado em cooperar, intervindo no mercado londrino do ouro para manter o preço oficial de 35 dólares por onça; isto era feito, essencialmente, despejando ouro no mercado a um preço artificial e subsidiado, de modo a manipulá-lo. A organização responsável por esta manipulação chamava-se London Gold Pool.

Em fevereiro de 1965, o Presidente francês Charles de Gaulle exprimiu publicamente as suas dúvidas e acusou os americanos de abusarem da sua prerrogativa extraordinária.

Em 14 de março de 1968, os Estados Unidos exigem que o Governo britânico feche o mercado do ouro de Londres no dia seguinte, para contrariar a forte procura do metal precioso; em 15 de março, a Rainha do Reino Unido declara um feriado bancário. Em 18 de março, o Congresso dos Estados Unidos anulou a exigência legal de uma reserva de ouro para lastrear a moeda americana. O mercado londrino permaneceu então encerrado durante quinze dias, enquanto noutros países o ouro continuava a ser transaccionado a preços altíssimos. Estes acontecimentos marcaram o que, desde então, se designa por colapso da reserva de ouro.

Foram necessários mais três anos para que os Estados Unidos anunciassem oficialmente o seu incumprimento soberano. No total, o sistema de troca de dólares por ouro do pós-guerra sobreviveu durante 27 anos, os últimos 10 dos quais foram marcados por um rápido declínio da confiança na solidez da moeda americana.

Diplomacia do petrodólar

Após o colapso de 1971, com a confiança no dólar fortemente abalada e a inflação dos preços nos Estados Unidos a ficar fora de controlo, os americanos conseguiram salvar a sua moeda. Em julho de 1974, o secretário do Tesouro norte-americano, William Simon, concluiu secretamente um acordo com o rei Faisal bin Abdulaziz da Arábia Saudita:   em troca do seu compromisso de fixar os preços do petróleo apenas em dólares, de aceitar o dólar como único meio de pagamento e de reciclar os dólares assim obtidos em obrigações do Tesouro norte-americano, os Estados Unidos forneceram proteção militar à dinastia obscurantista al-Saud.

Assim nasceu o “padrão de troca do petróleo”, um mecanismo também conhecido como reciclagem de petrodólares. A partir de então, o dólar americano deixou de ser apoiado pelo ouro de jure e passou a ser apoiado pelo petróleo saudita de facto. As impressoras de dinheiro podem continuar a funcionar a toda a velocidade.

Depois de um novo salvamento do dólar pelo banqueiro central americano Paul Volcker, em junho de 1981 (que aumentou as taxas de juro directoras para 20%, desencadeando uma grave recessão mundial), e na sequência do colapso da União Soviética, o “privilégio extraordinário” denunciado por De Gaulle foi abusado para além de qualquer razão, e a devassidão monetária tornou-se ainda mais total; os anos 90, alcunhados de “Grande Moderação”, foram sobretudo sinónimo de uma expansão colossal do crédito.

Tudo isto conduz, naturalmente, ao século XXI e, em particular, a 2008, quando se fazem sentir os primeiros tremores de um terramoto iminente.

A unidade túnel

A consequência natural desta devassidão monetária é o aumento incomensurável da dívida pública, porque, num sistema fiduciário, o dinheiro novo é emitido sob a forma de dívida nova.

Mas como descrever o nível atingido, utilizando um vocabulário compreensível? Os dicionários ainda não incluem a palavra trilionário, mas as publicações financeiras já a anunciam. A palavra não tem qualquer significado intuitivo e ilustra a decadência total do nosso sistema financeiro e a acumulação de falsas riquezas que o caracteriza.

Então, como é que representamos a quantidade de trabalho humano que tais ordens de grandeza representam? Há uma forma simples; nenhum economista a propôs ainda, mas podemos falar em unidades de túnel. Cavar um buraco é certamente a forma mais primitiva de trabalho humano, e a dimensão do buraco é um bom indicador do esforço envolvido.

O novo túnel da base do S. Gotardo, o mais longo túnel ferroviário e o mais profundo do mundo, 57 quilómetros sob os Alpes, cuja construção demorou quase duas décadas e para o qual foram escavadas 28 200 000 toneladas de rocha (5 grandes pirâmides), custou um total de 10 mil milhões de dólares. É um número redondo e simpático.

Assim, um milhão de milhões (trillion) de dólares equivale a escavar 100 túneis, ou seja, um túnel com 5 700 quilómetros de comprimento. Jeff Bezos, cujo património líquido está avaliado em 170 mil milhões de dólares, poderia escavar 17 túneis, ou seja, um túnel com 970 quilómetros de comprimento.

A Apple Corporation tem atualmente uma capitalização bolsista de 2 500 mil milhões de dólares; este valor equivale a escavar 250 túneis, ou seja, um túnel com 14 250 quilómetros de comprimento, o que representa 1,12 diâmetros da Terra. Isto significaria perfurar toda a Terra de um antípoda ao outro, e depois escavar mais 26 túneis de São Gotardo.

A dívida total dos Estados Unidos, que ascende a 34 milhões de milhões de dólares, representa 3.400 túneis, ou seja, um túnel de 193 800 quilómetros de comprimento, que atravessa a Terra mais de 15 vezes nos dois sentidos. A dívida total dos Estados Unidos, incluindo os compromissos não financiados, que ascende a 100 milhões de milhões de dólares, representa 10 000 túneis, ou seja, 45 diâmetros da Terra.

O valor total dos derivados acumulados em todo o mundo ascende a 715 milhões de milhões de dólares, uma distância de túnel mais de dez vezes superior à distância entre a Terra e a Lua.

É certo que os túneis não são escavados à mão e que não é prático escavar no centro da Terra (ou no espaço). No entanto, o túnel da base de São Gotardo é um feito técnico notável; levou 17 anos a ser concluído; escavar através de uma montanha de granito está repleto de armadilhas e nove pessoas perderam a vida no processo. É comparável a outros grandes projectos de engenharia civil, como os canais do Suez ou do Panamá, e é uma excelente unidade de medida para representar a insondável acumulação de riqueza.

Estamos a falar de riqueza, mas claro que estamos a falar de dívida. É ridículo pensar que a Apple vale realmente mais do que o diâmetro de uma Terra medida em túneis. É o sistema fiduciário, baseado na dívida, em que cada unidade monetária emitida é sob a forma de dívida, que torna possível uma acumulação tão insana de pseudo-riqueza.

E estamos a chegar a um ponto de inflexão.

Crescimento exponencial

O crescimento exponencial é difícil de entender intuitivamente. Para ilustrar, eis um simples enigma:   um frasco contém uma bactéria às 8 da manhã; um minuto depois, às 8h01, a bactéria divide-se, passando a haver um total de 2 bactérias. Um minuto mais tarde, às 8h02, o número de bactérias duplica novamente e há quatro no frasco. Às 8h03, há oito bactérias na garrafa. Ao meio-dia, a garrafa está completamente cheia.

Pergunta: quando é que a garrafa está apenas meio cheia? Pense um pouco sobre isto.

Se for como a maioria das pessoas, e a menos que esteja familiarizado com este tipo de problema que ilustra a natureza contra-intuitiva do crescimento logarítmico, a resposta só parece óbvia após um segundo de reflexão. Tendemos a ser atraídos para a resposta das 10h00 porque pensamos em termos de crescimento linear. A resposta correcta é, obviamente, um minuto antes do meio-dia, porque é nessa altura que a quantidade de bactérias duplica uma última vez, para finalmente encher a garrafa.

Para compreender o crescimento logarítmico da dívida, é melhor olhar para o seu tempo de duplicação em anos, em vez do correspondente crescimento percentual anual; este é certamente mais interessante do que o montante nocional puro, que já não significa nada. Uma bactéria que não conhece o seu tempo de duplicação um minuto antes do meio-dia, quando a garrafa está apenas meio cheia, pode pensar que ainda tem muito tempo:   não se apercebe que às 12h01 vai precisar de duas garrafas e de quatro garrafas um minuto depois.

A dívida dos EUA

A dívida dos EUA é a mais importante a analisar, uma vez que os EUA emitem a moeda de reserva, sendo por isso um importante barómetro para perceber quando é que este privilégio vai acabar.

A dívida nacional dos EUA, que era de 259 mil milhões de dólares em 1945, demorou 30 anos para duplicar. Liberta do ouro, duplicou mais 6 vezes depois disso, levando uma média de 8 anos a duplicar de cada vez (34 milhão de milhões de dólares atualmente). Quanto à massa monetária M2, que era de 300 mil milhões de dólares em 1960, duplicou 6 vezes depois disso, levando uma média de 10 anos a duplicar de cada vez (20 milhão de milhões de dólares atualmente). Em contrapartida, o PIB mundial levou 30 anos a duplicar para atingir o nível atual de 100 milhão de milhões de dólares, e 23 anos a duplicar antes disso.

Com um tempo de duplicação de 10 anos, a dívida dos EUA, incluindo os passivos não financiados (100 milhões de milhões de dólares hoje), ascenderia a 25 x 1015 (quatriliões) de dólares numa vida humana:   a distância entre a Terra e o Sol, calculada em unidades de túnel.

O que é que tudo isto pretende demonstrar? Uma coisa simples:   o montante da dívida em curso já é, de longe, absolutamente ridículo. E vai tornar-se ainda mais ridículo, pois aumenta doravante 1000 milhões a cada cem dias. É apenas uma questão de tempo até que este castelo de cartas imploda sob o seu próprio peso. A única questão é saber quando.

Voltando ao ouro

O ouro está para o dólar assim como o dólar está para o repouso. O ouro é um padrão, o derradeiro extintor de dívida, porque é a única moeda sem risco de contraparte. Por conseguinte, quando medimos a turbulência do ouro, compreendemos a turbulência do dólar e, por conseguinte, do sistema financeiro mundial.

Da mesma forma que um observador astuto na década de 1960 teria compreendido, após o colapso do London Gold Pool, que um incumprimento soberano dos EUA estava iminente, um observador atento em 2024 compreenderá que a desconexão histórica do preço do ouro em dólares das taxas de juro a dez anos dos EUA assinala o fim de um reinado e o fim de uma era.

Esta desconexão significa simplesmente que o mundo já não tem confiança no mercado obrigacionista americano; já não o considera preferível ao ouro, inimigo declarado do dólar, mesmo que este prometa um retorno. Esta promessa, e a moeda em que é cotada, deixou de ser credível. O privilégio extraordinário que permitiu aos Estados Unidos emitir a moeda de reserva durante tanto tempo, um privilégio que foi amplamente abusado, está a chegar ao fim.

Esta conclusão inelutável reflecte-se na análise das grandes dinastias bancárias, que já anunciam o fim iminente da supremacia monetária americana. Talvez sejam necessários mais alguns meses ou anos para que o golpe final se faça sentir, mas pelo menos podemos dizê-lo alto e bom som:   o canário da mina de carvão acaba de parar de cantar.

20/Abril/2024

O original encontra-se em essentiel.news/catastrophe-monetaire-se-profile/

Este ensaio encontra-se em resistir.info

uma anedota em peniche

A piada de domingo numa foto. Um político da ad que serve e se presta a tudo. Marcelo, o afilhado de marcelo, que nunca se pronunciou àcerca da brutalidade com que o salazarismo tratou os seus adversários políticos e sobretudo o partido comunista português, foi a Peniche, ao forte onde tantos patriotas lutadores estiveram presos às ordens da pide e dos tribunais plenários do regime ditatorial.

Um fuinha.

Certo que os povos têm os políticos que merecem porque os escolhem ou são levados a escolhê-los com os seus medos e ódios manipulados. Temos um troca tintas maquiavélico, que navega no topo das ondas. Por alturas do 25 de Abril faz-se de revolucionário e aparece como tal onde pode. No caso, em Peniche a 2ª fortaleza de alta segurança para presos políticos, depois de o Tarrafal ser incómodo de utilizar pelos poderes do fascismo e Caxias ter entrado em funcionamento.

O forte de Peniche passa a ser em definitivo um museu dedicado à RESISTÊNCIA contra o salazarismo e seus oligarcas dos bancos, dos latifúndios e das indústrias, os monopólios para os quais o homem de santa comba governava a seu jeito de seminarista de raiz campónia. Agora são os 1ºs ministros que, actualizados e sob os figurinos da cee-ue, o fazem. E já não precisam de peniches porque tudo se consegue em liberdade, a partir da AR, dos corredores dos ministérios, das tv’s e das gazetas diárias. E dos jogos do centrão político nascido em 25 de novembro de 1975.

Marcelo, que foi salazarista, agora presta a sua homenagem, aos que nunca o foram e lutaram contra ele. Omnipresente, dum lado e do outro. Bipolar e gaiteiro.

Um verdadeiro espanto !!!

oxisdaquestão, 28.04.2024

de como o ocidente sonha e prepara um genocídio para a humanidade

Um “inimigo comum” coletivo agora persegue a espécie humana

– Assassinos em série psicopatas, utilizando os seus vastos recursos financeiros, políticos e mediáticos, estão inexoravelmente a pôr em prática uma agenda homicida de despovoamento global.

Stephen Karganovic [*]

Klaus Schwab e Yuval Harari.

Yuval Harari, o porta-voz de Klaus Schwab, fez recentemente uma declaração que deveria causar arrepios na espinha de toda a gente. “Se o pior acontecer e o dilúvio chegar”, disse Harari, ele e a cabala de mestres mundiais obscuros com ideias semelhantes “construirão uma Arca e deixarão o resto afogar-se“.

Noutra parte, Harari explica as razões da indiferença fria dos seus colegas elitistas em relação ao destino da grande maioria dos habitantes da Terra:

“Se voltarmos a meados do século XX… e pensarmos em construir o futuro, então os nossos materiais de construção são aqueles milhões de pessoas que estão a trabalhar arduamente nas fábricas, nas explorações agrícolas, os soldados. Precisamos deles. Não há futuro sem eles”.

O que ele quer dizer é que vocês – referindo-se às elites sociais e financeiras dominantes dessa época – ainda “precisavam” do trabalho de milhões de pessoas nos vários campos da atividade económica para obterem lucro. Desde então, como é que as coisas mudaram, segundo o “futurologista” Harari?

“Agora, avançamos para o início do século XXI, quando já não precisamos da grande maioria da população, porque o futuro é o desenvolvimento de tecnologia cada vez mais sofisticada, como a inteligência artificial [e] a bioengenharia, a maioria das pessoas não contribui para isso, exceto talvez pelos seus dados, e as pessoas que ainda estão a fazer algo de útil, estas tecnologias vão torná-las cada vez mais redundantes e permitirão que sejam substituída”.

O porta-voz elitista Harari merece crédito pela sua honestidade de gelar o sangue, se não pela moralidade das suas “visões” e das dos seus mestres. Ele mostra claramente a sua opinião de que este escritor, os editores deste portal, os seus leitores e o resto da humanidade são dispensáveis e, para além de qualquer utilidade económica que ainda possam possuir, são desprovidos de qualquer dignidade ou valor inerente.

Harari e o seu superior direto na nomenklatura elitista, Klaus Schwab, são tecnicamente indivíduos privados. O seu veículo organizativo, o Fórum Económico Mundial, é uma ONG privada registada na Suíça. Formalmente, não representam nem falam em nome de qualquer governo ou estrutura oficial com a devida legitimidade. Não têm qualquer licença para planear ou organizar o futuro da humanidade, para além da auto-autorização para o fazer que eles próprios e os centros de poder oligárquicos globalistas com quem comungam e se misturam se arrogaram. Ninguém os elegeu nem lhes deu poderes para planear o futuro de ninguém, a não ser o seu próprio futuro, e mesmo assim estritamente a título privado.

No entanto, dispor do futuro da humanidade é precisamente o que eles presumem fazer, em Davos, em sessão plenária, uma vez por ano, e o resto do tempo em confabulações conspiratórias entre si.

A natureza do “planeamento” em que se envolvem deveria interessar profundamente e preocupar seriamente toda a gente. Não só pela arrogância desenfreada que revela, mas sobretudo pelo desígnio homicida que lhe está subjacente, a uma escala vasta e até agora inimaginável, que Raphael Lemkin era incapaz de conceber quando cunhou o termo “genocídio”.

Quando e se o “tsunami” destinado a afogar a humanidade ocorrer, e podemos estar confiantes de que Harari e os seus correligionários têm a capacidade de o fazer acontecer no momento e da forma que escolherem, como o evento de saúde recentemente fabricado demonstrou, eles não ficarão de luto pelas vítimas. Pelo contrário, ficarão encantados com o êxito da sua obra. Enquanto a maior parte da humanidade se “afoga”, eles regozijar-se-ão.

É indiscutível que Harari não fala apenas em seu próprio nome ou em nome de Schwab. Ele está a articular publicamente a visão ideológica de uma Terra despovoada, limpa da presença humana e tingida de misantropia ocultista. Essa visão é amplamente partilhada pelos luminares do seu grupo elitista. Um membro de alto nível desse conjunto, Bill Gates, tem insistido na necessidade de se livrar das multidões inúteis por todos os meios, justos ou sujos. Uma das elocuções alarmantemente explícitas de Gates sobre este assunto foi removida pelo YouTube, alegadamente por “violar as directrizes da comunidade”. A verdadeira razão para a eliminação das suas observações da Internet foi o perigo de que pudessem lançar o alarme entre as “vítimas da inundação” visadas, provocando-lhes uma reação de raiva incontrolável quando descobrissem o que os “visionários” elitistas lhes tinham reservado.

Estes psicopatas assassinos em série (não devemos medir palavras), usando os seus vastos recursos financeiros, políticos e mediáticos (lavagem cerebral), estão inexoravelmente a pôr em prática uma agenda homicida de despovoamento global. O despovoamento, como Harari admitiu honestamente, significa eliminar fisicamente tantos seres humanos quantos eles considerem supérfluos ou inúteis para os seus objectivos. O conceito de controlo da população, mais uma vez para não usar palavras falsas, é o seu código para o genocídio global.

O Clube de Roma, um dos componentes institucionais da rede de despovoamento, num documento programático publicado em 1974, não poderia ter colocado o princípio principal da sua filosofia genocida de forma mais clara:  “A Terra tem cancro e o cancro é o Homem”. Será necessário esclarecer que os cancros não são alimentados e cultivados? Os cancros devem ser extirpados.

F. William Engdahl lançou recentemente uma luz intensa sobre as raízes profundas deste plano nefasto, discutido e implementado abertamente pelos seus promotores malévolos, à vista das vítimas pretendidas. Engdahl mostrou que pervertidos como Schwab e Harari são apenas rostos públicos de um esquema transgeracional malévolo.

Engdahl cita um relatório publicado pelo Clube de Roma, “A Primeira Revolução Global”. Aí se admite que as alegações de aquecimento global por CO2, que servem de justificação conveniente para impor à força à humanidade uma série interminável de mudanças estruturais destrutivas, não passam de um ardil inventado.

Isto porque “…o inimigo comum da humanidade é o homem. Na procura de um novo inimigo que nos unisse, surgiu-nos a ideia de que a poluição, a ameaça do aquecimento global, a escassez de água, a fome e outras coisas do género serviriam para isso. Todos estes perigos são causados pela intervenção humana e só através da mudança de atitudes e comportamentos é que podem ser ultrapassados. O verdadeiro inimigo é, portanto, a própria humanidade”.

“A agenda”, conclui Engdahl sombriamente, “é sombria, distópica e destina-se a eliminar milhares de milhões de nós, ‘humanos comuns'”.

Há que fazer um esclarecimento importante. A humanidade não é o inimigo, mas é, pelo contrário, a coroa da criação de Deus. E é a própria humanidade que está agora a enfrentar um inimigo implacável, neste caso uma encarnação colectiva da caraterística definidora que Edward Gibbon atribuiu aos imperadores depravados Commodus e Caracalla:   “inimigo comum da espécie humana”.

Desta vez, porém, a humanidade já não está a enfrentar as excentricidades perversas de um indivíduo desviante. Hoje, tem de enfrentar a personificação colectiva de Commodus e Caracalla, sob a forma de uma oligarquia global depravada, imbuída de perigosos delírios de omnipotência e impunidade.

Por que razão optámos por nos debruçar sobre este tema sombrio? Em primeiro lugar, porque as pretendidas vítimas de genocídio em todo o mundo têm o direito de ser informadas e, naturalmente, têm também o direito à auto-defesa, a fim de preservar a sua própria vida e a das suas famílias, bem como de assegurar a integridade das suas sociedades, culturas, memória histórica e modo de vida.

Mas há também uma outra razão importante, para expor o cinismo e a total amoralidade dos fanáticos genocidas que continuam a dirigir o destino de uma parte considerável da humanidade e a exercer continuamente as suas energias para recuperar o controlo total sobre os restantes.

Agindo por intermédio dos seus mandatários, a Alemanha e o Ruanda, a que se juntaram recentemente a França e alguns outros governos fantoches, tiveram a ousadia de apresentar na Assembleia Geral das Nações Unidas uma resolução para condenar e recordar o falsificado “genocídio” de Srebrenica, censurando por genocídio uma nação que, ao longo do século XX, foi ela própria alvo de uma efectiva extinção.

É esse mesmo crime que eles próprios conspiram descaradamente para cometer, não num qualquer remoto município dos Balcãs, mas contra toda a humanidade.

20/Abril/2024

Ver também:
https://www.resistir.info/links/links.html#pandemia

[*] Presidente do Srebrenica Historical Project.

O original encontra-se em strategic-culture.su/news/2024/04/20/a-collective-common-enemy-now-stalks-mankind/

Este artigo encontra-se em resistir.info

nem um vómito se ouvia ( a propósito da emissora nacional em hora de noticiário )

Ontem, 18.04.2024, de hora em hora no hipócrita e falacioso noticiário da Emissora Nacional ( na versão antena 2 ) a locutora anunciava: As autoridades norte-americanas vão tentar que israel acorde numa intensificação dos bombardeamentos a Rafah por troca de uma resposta mais branda ao ataque iraniano de sábado...”

A absoluta estupidez do anunciado não admira: tratava-se de uma possível diligência entre dois governos de assassinos imbecis, chefiados por psicopatas a soldo do grande capital financeiro das guerras por todo o mundo. O que deve admirar é não se ouvir vómito algum da profissional que, com voz cândida e pausada, leu a merda do texto tornando NORMAL o seu conteúdo !!!

Horas depois os eeuu vetaram a proposta da ONU para admissão da Palestina como estado membro da organização ( a informação )

Os tempos vão difíceis e jogam contra o fascismo mundial liderado pelo império ianqui que já não tem forma de esconder a sua natureza e quão abjecta é a sua conduta actual. Certo é que o que nasceu torto nunca se endireita: israel é um estado pária desde o seu nascimento, os seus apoiantes estados sem capacidade de serem os promotores de algum progresso, estabilidade e paz no mundo. O fascismo vive da guerra e para a guerra e está disseminado pelas zonas do capitalismo, o chamado ocidente, ou, como piada ridícula e de mau gosto, “mundo livre”.

Isto a propósito de uma “notícia” que não passava de propaganda e que foi repetida de hora em hora numa emissora paga pelos nossos imposto mas que está ao serviço da nato que é gerida em função dos interesses financeiros anglo-americanos.

É de sentir profunda lástima pelas pessoas que, para ganharem a vida, são sujeitas a tais violências, como esta de ler um texto sobre um facto imbecil e fazê-lo como se nada importasse, nem os sentimentos do próprio infeliz ( e talvez violentado ) “locutor”. Diz-se: é a vida, são os compromissos junto do banco ou do stand, o infantário a pagar, as férias que aí vêm… Esta porra toda a troco da inteligência e do sentimento de felicidade de a usar bem.

Nem um vómito se ouvia.

oxisdaquestão, 19.04.2024

a geórgia em polvorosa por lei dos agentes estrangeiros ( similar à norte-americana de 1938 e em uso na cee/ue )

Lobby dos EUA/UE contra a lei georgiana que revelaria a sua influência secreta

O governo da Geórgia tenta há algum tempo implementar uma lei “Sobre a transparência da influência estrangeira”. O seu objectivo é identificar publicamente as organizações e partidos que recebem uma quantia significativa do seu orçamento do estrangeiro :

O projecto de lei “Para garantir a transparência”, iniciado pela segunda vez pela facção Georgian Dream, prevê o registo de tais entidades jurídicas e meios de comunicação não empresariais (não comerciais), cujos rendimentos – mais de 20% – são recebido do exterior como uma organização que defende os interesses de uma potência estrangeira. De acordo com o projeto, todas as pessoas que forem consideradas “organizações portadoras de interesses de uma potência estrangeira” deverão ser obrigatoriamente inscritas no registro público com o mesmo nome. No momento da inscrição será necessário refletir os rendimentos recebidos. Ao mesmo tempo, as organizações terão a obrigação de preencher anualmente a declaração financeira.

As organizações que actualmente recebem dinheiro de várias organizações governamentais ou não-governamentais dos EUA ou da UE não se divertem, evidentemente, com o facto de terem de revelar a sua associação com tais fontes. Querem fazer lobby por posições estrangeiras sem serem identificados como influenciadores estrangeiros.

Por isso, lançaram protestos contra o governo e o parlamento do seu país, que aprovaram a lei em primeira leitura. Mais duas leituras serão necessárias para finalizar a lei.

Os manifestantes contra a lei afirmam que se trata de uma “lei russa” contra “agentes estrangeiros”.

Desde 2012, a Rússia tem uma lei que é um pouco semelhante à que a Geórgia está a tentar implementar, mas esse tipo de leis não é certamente uma intervenção russa:

Os defensores da [versão russa da] lei compararam-na a uma legislação semelhante nos EUA que exige que os lobistas empregados por governos estrangeiros revelem o seu financiamento.

O equivalente americano à lei russa e georgiana é, obviamente, a muito mais antiga Lei de Registo de Agentes Estrangeiros :

A Lei de Registro de Agentes Estrangeiros (FARA) (22 USC § 611 e seguintes) é uma lei dos Estados Unidos que impõe obrigações de divulgação pública a pessoas que representam interesses estrangeiros. Exige que “agentes estrangeiros” – definidos como indivíduos ou entidades envolvidos em lobby interno ou defesa de governos, organizações ou pessoas estrangeiras (“principais estrangeiros”) – se registrem no Departamento de Justiça (DOJ) e divulguem seu relacionamento, atividades, e compensação financeira relacionada….O FARA foi promulgado

em 1938 principalmente para combater a propaganda nazista, com foco inicial no processo criminal de atividades subversivas; desde 1966, a aplicação mudou principalmente para sanções civis e cumprimento voluntário.

Durante a maior parte de sua existência, o FARA foi relativamente obscuro e raramente invocado; desde 2017, a lei tem sido aplicada com muito maior regularidade e intensidade, especialmente contra funcionários ligados à administração Trump. As subsequentes acusações e condenações de grande repercussão no âmbito da FARA levaram a um maior escrutínio público, político e jurídico, incluindo apelos à reforma.

O FARA é administrado e aplicado pela Unidade FARA da Seção de Contraespionagem e Controle de Exportação (CES) da Divisão de Segurança Nacional (NSD) do DOJ. Desde 2016, houve um aumento de 30% nos registos; em novembro de 2022, havia mais de 500 agentes estrangeiros ativos registrados na Unidade FARA.

Washington Post , sem mencionar a antiga lei FARA, que é pelo menos tão rigorosa quanto a nova lei georgiana, insiste falsamente que a ideia original da nova lei georgiana é de facto russa:

Geórgia promove lei de “agente estrangeiro” ao estilo russo, colocando em risco candidatura da UE

O Parlamento da Geórgia votou na quarta-feira a favor de avançar uma legislação profundamente controversa destinada a reprimir os “agentes estrangeiros” – um eco de uma lei semelhante na Rússia que tem sido usada para esmagar a dissidência política.

Na Geórgia, o projecto de lei provocou enormes protestos de rua e suscitou condenações, inclusive por parte da Presidente Salome Zourabichvili, que não é membro do partido político Georgian Dream, que controla o Parlamento e o governo.

Zourabichvili e outros críticos dizem que o projecto de lei é em si um instrumento de interferência estrangeira – apoiado pela Rússia e destinado a minar a candidatura da Geórgia à adesão à União Europeia.

Na noite de terça-feira, enquanto alguns manifestantes entravam em confronto com a polícia nas ruas da capital, Tbilisi, Zourabichvili disse que o projeto de lei era uma prova da intromissão russa.

Contudo, a lei também não é “ao estilo russo” – é uma cópia da FARA – nem a lei inclui a palavra carregada “agente”. Não acusa ninguém de o ser, mas procura a transparência pública sobre as influências financeiras estrangeiras, que naturalmente incluiriam também as influências russas.

Os protestos contra a lei parecem uma tentativa de uma típica revolução colorida :

17 Abr 23h15 – “Vamos exigir que o Primeiro-Ministro fale connosco” – os participantes do comício dirigiram-se à administração governamental

Depois de Levan Tsutskiridze, cofundador do grupo “Plataforma Europeia da Geórgia”, ter anunciado o plano de ação, os manifestantes dirigiram-se à chancelaria do governo e exigiram uma reunião com o primeiro-ministro. Tsutskiridze propôs exigir que o governo revogasse a lei e libertasse os detidos no dia anterior. A polícia e as forças de segurança estão a reforçar o seu cordão perto do edifício da chancelaria.

Às 21h30, os participantes do comício apresentaram um ultimato às autoridades exigindo a revogação da lei e deram-lhes uma hora para fazerem esta declaração.

As tentativas de invadir ou bloquear edifícios governamentais foram adiadas. O governo está se mantendo firme. Tem uma maioria sólida no parlamento e pode superar um potencial veto presidencial.

Todos os decisores georgianos têm em mente a “revolução Maidan” ucraniana, durante a qual a oposição usou franco-atiradores (supostamente da Geórgia!) disparados contra a polícia e também contra os manifestantes.

Podemos ter a certeza de que o governo georgiano está consciente e bem preparado para tal escalada.

A lei provavelmente será aprovada. Pouco tempo depois, a maioria das organizações que actualmente organizam os protestos de rua contra a lei terão de admitir que são os influenciadores estrangeiros pagos a que a lei se destina para revelar os seus interesses duvidosos. 

Postado por b em 18 de abril de 2024 às 13h12 UTC | Link permanente

Comentários

Os EUA têm uma lei semelhante que exige que os agentes estrangeiros se registem como tal.

Postado por: Exílio | 18 de abril de 2024 13:16 UTC | 1

A única questão relevante nos meios de comunicação social europeus deveria ser: porque é que não existe tal lei no meu próprio país?
Este deve ser o mínimo. O verdadeiro debate deveria ser até que ponto a ajuda externa deveria ser totalmente banida de uma organização ou movimento.

Postado por: Joe sem noção | 18 de abril de 2024 13:17 UTC | 2

Tradução automática google.

onde se fala da estupidez, do toque rectal do 1ºm e de abrantes, como dantes

A submissão aos padrões actuais do conhecimento, dominados pela propaganda da nato/eeuu/cee desemboca em imbecilidades deste género: no mesmo cabeçalho mostra-se, com toda a normalidade, a esquizofrenia que assalta o mundo ocidental. Por isso normaliza-se o facto de israel continuar a bombardear as população e as casas de Gaza e o facto da ue ( !? ) estar a estudar mais sanções ao Irão. Sim ao Irão !!! Quem bombardeia a Palestina e onde lhe apetece ( até embaixadas iranianas no estrangeiro ) é o sionismo israelita protegido pelo sionismo anglo-americano, mas as sanções da ue ( !? ) são para o Irão por se defender e ripostar.

Nota: um imbecil que se julga jornalista ( e onde anda o conceito de profissional da informação !!! ) teve o desplante de escrever um título absolutamente nojento, idiota e com sentido unicamente na perspectiva da manipulação e da propaganda. Isto na capa do jornal que imita o wall street journal e o new york times, ou por isso mesmo. Deixamos, no ocidente decadente, de ter inteligência e dignidade. Vale tudo, até fezes como frases de capa de jornal. O leitor, homem comum ou nem por isso, absorve merda sobre merda, alegremente, enchendo o seu cérebro com ela, a merda. A verdade para ele já não conta, é-lhe indiferente. Vive como verdadeiro macaco, na inconsciência que o instinto animal lhe vai permitindo.

Pergunta: será que em Portugal se muda de governo só para os gatunos serem outros ? Diz-se gatunos-gatunos e aldrabões encartados, gente de coleira e trela de pet shop europeia e trans-atlântica… Com aspecto e, agora, bandeirinha da ad-mrs na lapela, luzidia !

Os acácios e burgessos de Eça andam por aí e não desistem. São tão endémicos como a couve galega. Só com a diferença que se movimentam e podem aparecer em qualquer lado, sobretudo onde o cheiro do dinheiro seja forte e a troca de favores um jogo excitante e proveitoso !

Temos um novo governo e as velharias do costume. O 1º ministro é, até hoje, um fantasma depois de ter ido ao toque rectal a bruxelas e prometido todo o a-poio ao drogadito ladrão de kiev.

E abrantes como dantes…

oxisdaquestão, 17.04.2024

do jornalixo ao apoio, passando pela mesma choldra de sempre !!!

Ainda há gente do jornalixo que não comprendeu que o seu discurso enviesado é ridículo. Um exemplo trazido a lume de novo: o bombardeamento de israel da embaixada do irão na Síria foi noticiado sem a gravidade que teve por ser um ataque a um país terceiro e por se infringir a regra máxima de não ataque a instalações diplomáticas que nem hitler ultrapassou. Calado este grave incidente, agora faz-se do Irão o mau da fita quando usa o seu direito à resposta.

Veja-se: israel pode retaliar; ao Irão reserva-se a ofensiva, sem de dizer qual a sua origem. O jornalixo fez o mesmo com a operação militar russa na ucrânia ao calar durante 8 anos os bombardeamentos dos nazis de kiev às populações do donbass que não aceitaram o golpe de estado pago e organizado pela nato/eeuu/cee. Então os russos invariram e não foram em socorro das populações ligadas à Rússia. Ainda hoje estamos nessa. O hamas atacou em 7 de outubro e israel não tinha roubado terras, desalojado populações palestinas, feito 12 mil reféns-prisioneiros, assassinado políticos e lideres sociais desde que o sionismo se estabeleceu num território que nunca lhe tinha pertencido. Justifica assim o ocidente da nato/eeuu/cee o genocídio que comete o a destruição sistemática de Gaza.

O homem é um dos poucos animais estúpidos; o jornalista que mente é um ser hediondo e nojento.

Qualquer um de nós gostaria de saber que vantagens advieram do golpe de mudança de governo. Até ver, nenhumas; estamos no mais do mesmo, cheios de nódoas de banha de cobra.

Somos um país de pategos e talvez não tenhamos redenção.

A mnegro, o rei da aldrabice, preocupa-o o drogado de kiev. Já lhe prometeu TODO o a-poio e até já o tem num carrinho de mão.

Vai rangel levá-lo de mãos dadas com o melo. Olha que 2 !!!

oxisdaquestão, 16.04.2024

coisas da propaganda eeuu/nato: dar o dito por não dito e passar a vergonha por mentir

“Rússia perdendo”: a administração Biden admite que mentiu. “Por que a Rússia está ganhando de repente”?

Por 

Drago Bosnic

RELATÓRIO DA UCRÂNIA

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***

Há mais de dois anos que temos lido, ouvido e observado as afirmações risíveis da máquina de propaganda dominante sobre a “perda da Rússia” , com jornais como o New York Times a tornarem-se efetivamente tablóides em tudo, exceto no nome, com relatos de que a Rússia supostamente “perdeu centenas de pessoas”. de milhares de soldados” . Simultaneamente, continuaram a repetir os números oficiais da junta neo-nazi sobre “pouco mais de 30.000 dos seus próprios soldados que foram KIA” (mortos em combate) .

No entanto, desde que a tão elogiada contra-ofensiva do ano passado falhou, eles discretamente começaram a mudar essa narrativa .

Nos últimos meses, isso transformou-se efectivamente num modo de pânico total , com o surgimento de “ cenários apocalípticos” ou com as secções “Guerra da Ucrânia”, anteriormente repletas de relatórios sobre as “vitórias” de relações públicas do regime de Kiev , agora substituídas por actualizações regulares sobre o eclipse solar .

No entanto, ignorar a realidade não a mudará e muitas pessoas têm dúvidas sobre a situação no terreno. Por que a Rússia está ganhando “de repente” ? Por que as sanções não estão funcionando? Melhor ainda, porque é que existe um efeito oposto, com a economia de Moscovo a bater recordes e a tornar-se a maior da Europa , enquanto o Ocidente político está a passar por uma espécie de desmoronamento ? E, no entanto, em vez de se olhar ao espelho e encontrar uma forma de realmente lidar com tudo isso, o pólo de poder liderado pelos EUA está a recorrer a mais do mesmo – a boa e velha propaganda de guerra. Nomeadamente, a problemática administração Biden insiste agora que “a Rússia se reconstituiu militarmente quase completamente”. Na semana passada, em 3 de abril, o vice-secretário de Estado Kurt Campbell disse isso em um evento organizado pelo infame centro pró-democrata e extremista neoliberal / neoconservador belicista  Center for New American Security (CNAS).

“Avaliamos ao longo dos últimos meses que a Rússia se reconstituiu militarmente quase completamente”, afirmou Campbell .

Guerra na Ucrânia: a narrativa da grande mídia se desdobra nas fantasias de “perda da Rússia”

Ele acrescentou que isto aconteceu apesar das sanções políticas do Ocidente que deveriam “prejudicar os suprimentos, financiamento e capacidades militares [russas]”. A Defense News considerou a avaliação de Campbell bastante surpreendente , pois “contradiz a avaliação do Pentágono e dos aliados da América na Europa”. Nomeadamente, no mês passado, durante a 20ª reunião do Grupo de Contacto de Defesa da Ucrânia (UDCG) , o secretário da Defesa dos EUA, Lloyd Austin, disse que “pelo menos 315.000 soldados russos foram mortos ou feridos” desde o início da operação militar especial (SMO). Acrescentou também que a Rússia alegadamente gastou “até 211 mil milhões de dólares para equipar, mobilizar, manter e sustentar” as suas forças na Ucrânia e que isso lhe custará supostamente “1,3 biliões de dólares em crescimento económico anteriormente previsto até 2026”. Se os números forem verdadeiros, isso seria bastante impressionante para um país que deveria ser um “ posto de gasolina com armas nucleares ”.

No entanto, dada a história das mentiras flagrantes do Ocidente político liderado pelos EUA sobre praticamente tudo , devemos encarar tais afirmações como um caminhão cheio de sal . Na verdade, estes números podem muito bem ser uma admissão das próprias despesas da NATO e das perdas da junta neonazi, já que ambas normalmente apenas invertem os números reais e relatam aqueles de que não gostam como supostas “perdas” de Moscovo. Como era de esperar, o avanço das tropas russas em vários sectores da linha da frente é atribuído à “ queda da ajuda americana , levando à escassez de munições nas linhas da frente da Ucrânia”. Curiosamente, as afirmações de Austin foram precedidas por declarações ridículas de outros responsáveis ​​ocidentais de que as forças de Moscovo “levariam anos a reconstruir”. Nomeadamente, em meados de Janeiro, Laurynas Kasčiūnas, Presidente da Comissão de Segurança e Defesa Nacional no Parlamento Lituano, disse que “a Rússia levaria 5-7 anos a reconstituir as suas forças” .

E, no entanto, a avaliação de Campbell sugere que isto aconteceu em apenas dois meses. Isto diz-lhe praticamente tudo o que precisa de saber sobre “funcionários ocidentais bem informados” . O Defense News atribui o “processo de reconstrução” ao aumento dos gastos russos com a defesa, avaliando que este é agora de 6% do PIB de Moscovo . Contudo, a sua economia não está “em frangalhos” e, se for esse o caso, como é que o “malvado Kremlin” consegue aumentar os gastos? Tudo isto mostra que a máquina de propaganda dominante continua a ser apanhada na teia das suas próprias mentiras e “bolhas de realidade” . No entanto, à medida que estas continuam a rebentar , o Ocidente político tenta desesperadamente (re)construir as suas narrativas de propaganda para consumo interno. Chega agora ao ponto de atribuir a resiliência da Rússia não só à China, mas também à Coreia do Norte e ao Irão. Tanto Campbell quanto outro alto funcionário do conturbado governo Biden disseram isso.

“Vimos realmente a [República Popular da China] começar a ajudar a reconstruir a base industrial de defesa da Rússia, essencialmente reabastecendo o comércio dos parceiros europeus que expirou quando a Rússia invadiu”, disse o outro funcionário , falando com repórteres esta semana sobre a condição. do anonimato.

O presidente Joe Biden teria levantado a questão numa chamada telefónica com o seu homólogo chinês, Xi Jinping , enquanto a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, fez o mesmo durante uma recente visita à China . No entanto, Pequim parece completamente despreocupada, uma vez que afirmou repetidamente que as ameaças de Washington DC relativamente aos seus laços estreitos com Moscovo não significam nada, especialmente porque os Estados Unidos e os seus vassalos e estados satélites continuam a escalar a sua agressão na Ásia-Pacífico . Parece que simplesmente manter relações económicas e financeiras normais com a Rússia se resume agora a “ajudar” os seus esforços para resistir à agressão da OTAN na Europa . Afinal de contas, mesmo que países como a China, o Irão e a Coreia do Norte estejam a construir laços mais estreitos com o seu vizinho do Norte , só se pode esperar que os países que o Ocidente político continua a ameaçar encontrem formas de unir as suas forças e de reagir em conjunto .

Curiosamente, o relatório do Defense News também admite efectivamente as perdas surpreendentes da junta neo-nazi, ao afirmar que “o sucesso de Moscovo aumentou a pressão sobre o governo em Kiev, que esta semana reduziu a idade de recrutamento de 27 para 25 anos, no meio de perdas no linha de frente”. Se as perdas de mão-de-obra do regime de Kiev ascenderem a apenas 31.000 KIA, certamente não estariam a reduzir a idade para o recrutamento forçado. Pior ainda, está agora a considerar a possibilidade de recorrer a mais de três milhões de mulheres ucranianas sem filhos , demonstrando mais uma vez o quão desesperador é . No entanto, a mão-de-obra por si só não significa muito se cerca de 80-85% dos soldados de ambos os lados morrem devido à artilharia, drones e armas de longo alcance . E os dados do campo de batalha mostram que, em média, precisamente a Rússia tem uma vantagem de 10:1 em todos esses sistemas, o que explica ainda mais as perdas surpreendentes da junta neonazi .

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Este artigo foi publicado originalmente no  InfoBrics .

Drago Bosnic  é um analista geopolítico e militar independente. Ele é um colaborador regular da Global Research.

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