uma anedota em peniche

A piada de domingo numa foto. Um político da ad que serve e se presta a tudo. Marcelo, o afilhado de marcelo, que nunca se pronunciou àcerca da brutalidade com que o salazarismo tratou os seus adversários políticos e sobretudo o partido comunista português, foi a Peniche, ao forte onde tantos patriotas lutadores estiveram presos às ordens da pide e dos tribunais plenários do regime ditatorial.

Um fuinha.

Certo que os povos têm os políticos que merecem porque os escolhem ou são levados a escolhê-los com os seus medos e ódios manipulados. Temos um troca tintas maquiavélico, que navega no topo das ondas. Por alturas do 25 de Abril faz-se de revolucionário e aparece como tal onde pode. No caso, em Peniche a 2ª fortaleza de alta segurança para presos políticos, depois de o Tarrafal ser incómodo de utilizar pelos poderes do fascismo e Caxias ter entrado em funcionamento.

O forte de Peniche passa a ser em definitivo um museu dedicado à RESISTÊNCIA contra o salazarismo e seus oligarcas dos bancos, dos latifúndios e das indústrias, os monopólios para os quais o homem de santa comba governava a seu jeito de seminarista de raiz campónia. Agora são os 1ºs ministros que, actualizados e sob os figurinos da cee-ue, o fazem. E já não precisam de peniches porque tudo se consegue em liberdade, a partir da AR, dos corredores dos ministérios, das tv’s e das gazetas diárias. E dos jogos do centrão político nascido em 25 de novembro de 1975.

Marcelo, que foi salazarista, agora presta a sua homenagem, aos que nunca o foram e lutaram contra ele. Omnipresente, dum lado e do outro. Bipolar e gaiteiro.

Um verdadeiro espanto !!!

oxisdaquestão, 28.04.2024

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